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Idosa é encontrada morta e amarrada dentro de banheiro no Parque Brasil III

Uma idosa de 73 anos identificada como Maria de Jesus dos Santos foi encontrada morta na noite desta segunda-feira (21) dentro do banheiro de sua residência na Rua Bruno no Parque Brasil III, zona Norte de Teresina. A vítima estava no chão amarrada, com marcas de estrangulamento e de outras agressões físicas pelo corpo. A ocorrência foi atendida por uma equipe da Força Tática do 13º Batalhão da Polícia Militar.

Divulgação / Polícia Militar - PI
Idosa encontrada amarrada e morta no Parque Brasil III

Inicialmente, o caso está sendo tratado como um possível feminicídio. De acordo com informações preliminares apuradas pelo Portal O Dia, a vítima havia iniciado um relacionamento com o principal suspeito, conhecido apenas como Francisco, há cerca de quatro meses. Segundo o relatório da PM, testemunhas relataram que o homem deixou o local por volta das 15h, utilizando o veículo de Maria de Jesus, um Renault de cor prata, cuja placa ainda não foi identificada.

A delegada Nathalia Figueiredo, do núcleo de feminicídios da DHPP, afirmou que o fato de ele não ter comparecido ao local e colaborar com as investigações levanta suspeição contra o companheiro de Maria de Jesus. "Os dois já estavam se relacionando a quatro meses e causa estranheza a nós ele não estar presente na casa. Tinha um familiar que morava no mesmo terreno, mas não na mesma casa. Os familiares serão ouvidos, as diligências e acreditamos que em breve daremos a resposta”, detalhou Nathalia Figueiredo.

Divulgação / Polícia Militar - PI
Marcas de sangue foram encontradas na residência.

Nathalia Figueiredo afirmou ainda que a vítima já havia comentado sobre agressões no relacionamento. “Segundo relatos, havia um desconforto. Ela chegou a relatar questão violência física (por parte do companheiro) e isso serve de alerta para a possibilidade de um feminicídio. Mas a constatação só virá nas investigações”, complementou a delegada.

Arquivo O DIA
Delegada Nathalia Figueiredo

Os familiares disseram à polícia que não tinham muitas informações sobre o companheiro de Maria de Jesus. Apenas que ele dizia que trabalhava como porteiro em um condomínio, mas não disse qual era o condomínio. E que achavam estranho porque a rotina dele não condizia com a função.

A guarnição isolou o local e acionou os serviços de perícia e o Instituto Médico Legal (IML) para que os procedimentos legais fossem realizados. As investigações seguem para esclarecer as circunstâncias da morte e localizar o suspeito.


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