As eleições municipais passaram, mas as conversações sobre quem poderá assumir a presidência da Câmara de Teresina já circulam nos bastidores da política. O vereador Joaquim do Arroz, do Partido dos Trabalhadores (PT), afirma que a meta do bloco governista é prezar pela união do grupo na disputa da Mesa Diretora.
Joaquim do Arroz foi o vereador mais votado do PT. Além disso, é ventilado que ele poderá ser um nome que entrará na disputa pela presidência da Casa. No entanto, ele argumenta que possui uma boa relação com o atual presidente, vereador Enzo Samuel (PDT), e que no momento não pretende interferir nas negociações. Apesar disso, não deixou claro se o martelo sobre a decisão de apoiar ou não o atual presidente da Casa foi batido.
Nessa terça-feira (15), ambos os parlamentares estiveram reunidos para um diálogo sobre vários temas, que, segundo o Joaquim do Arroz, nesse momento focou apenas em cumprimento de mandado e o Orçamento 2025 para a capital.
“Ficou decidido que nós iríamos continuar discutindo, não a eleição da Câmara, mas sim o final do mandato e principalmente a questão do Orçamento de Teresina. Então nosso foco foi esse da conversa e com muita maturidade, eu e o Enzo chegamos aqui na Casa juntos, estamos entrando no terceiro mandato juntos e a gente se conhece. No momento certo se vai discutir em grupo a sucessão da Câmara de Teresina”, disse.
Ao O Dia, o vereador argumentou ainda que a eleição da Mesa Diretora não precisa ser discutida agora, mas que no momento certo o fato será tratado por todos do bloco governista.
“A gente tem que primeiro pensar na cidade, pensar em Teresina. Essa eleição para a Câmara ser discutida agora antes do Orçamento é uma função muito exacerbada. Então é a única coisa que eu quis alertar aqui, o que não precisava nem alertar. E em relação à eleição da Câmara nós vamos aguardar pro momento certo”, relatou.
PT como maior bancada da Casa
O Partido dos Trabalhadores (PT) saiu das eleições municipais com resultados satisfatórios, especialmente na Câmara de Teresina. Ao todo, sete parlamentares foram eleitos para a legislatura que inicia em 2025. Apesar do feito, Joaquim do Arroz argumentou que o governador Rafael Fonteles (PT) não deverá interferir na Casa ou na administração da cidade “por vaidade política”, mas, sim, dialogar apenas para o crescimento e fortalecimento da capital.
“O governador é um cara muito sereno, é um estadista. É um cara que pensa muito na nossa cidade e no crescimento do nosso estado. Muita gente critica ele pelas idas dele ao exterior, idas dele à China, mas é porque o pensamento dele é muito grande, ele é muito grandioso e isso vai transformar o nosso estado em um estado muito grande. E não existe um estado grande com uma capital apertada. Ele não vai atrapalhar Teresina por questão política”, finalizou.
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