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Joel Rodrigues descarta apoio ao PT, mas defende diálogo para o segundo turno

Após abandonar a pretensão de disputar a Prefeitura de Teresina na eleição municipal do próximo ano, o presidente estadual do Progressistas, Joel Rodrigues, descarta que o partido se aproxime do PT já no primeiro turno da disputa. Porém, ele acredita que uma candidatura que reúna Progressistas, União Brasil e PSDB esteja no segundo turno e não vê dificuldade em receber o apoio de petistas.

“Nós temos uma dúvida nessa relação (Progressistas e PT no segundo turno) porque sabemos da relação que foi construída entre governo do estado e governo municipal até mesmo para que o prefeito fosse eleito. Na recente eleição, o prefeito apoiou o governo estadual. Fica aberto para o segundo. Vamos estar no segundo turno e queremos diálogos com aqueles que querem o melhor para Teresina. Pode acontecer”, comentou em entrevista ao programa O Dia News, da O Dia Tv

Foto: Jailson Saores / O Dia
Joel Rodrigues, presidente estadual do Progressistas

Joel Rodrigues explicou que deixou a disputa devido a insegurança jurídica que sua possível candidatura poderia causar, já que poderia ser enquadrado dentro da lei de prefeito itinerante. Por outro lado, defendeu que sua saída abre espaço para a deputada Bárbara do Firmino (Progressistas) inicie as articulações com outras siglas para encabeçar a chapa.

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“Eu teria que me manter em uma disputa sem ter a certeza, porque somente no ato do registro de candidatura poderia ser contada na defesa. Diante da dúvida, conversei com o senador Ciro, coloquei essa dúvida e melhor foi deixar o nome da Bárbara, o que facilita o diálogo dela com o União Brasil e com o PSDB. Temos um nome do partido credenciado para iniciar o diálogo”, resumiu.

PIAUÍ

Com atuais 73 prefeitos no Piauí, o Progressista iniciou articulação nos municípios para garantir um número robusto de gestores na eleição do próximo ano. Joel Rodrigues explicou que após a derrota na eleição estadual no ano passado, a sigla perdeu três prefeitos, quando a expectativa era de uma baixa muito maior. O presidente estadual revelou um assédio que os gestores têm sofrido de partidos da base governista.

“Está havendo assédio dos partidos da base muito grande. Inicialmente imaginávamos ficar com 50 prefeitos. Vamos manter no mínimo 60 prefeitos para eleições municipais, seria uma base pequena diante desse posicionamento hoje do partido e os assédios que a maioria dos gestores municipais do Progressista estão recebendo”, declarou.