A adesão da deputada Bárbara do Firmino (Progressistas) à pré-candidatura de Fábio Novo (PT) a prefeito de Teresina dividiu opiniões daqueles que se convencionou a chamar de “firministas”, ex-gestores que ocuparam cargos estratégicos no Palácio da Cidade durante as gestões do ex-prefeito Firmino Filho.
Alguns nomes que já haviam aderido ao governo de Rafael Fonteles (PT) comemoram a decisão, uma vez que reforçam as decisões deles próprios. Por outro lado, quem permanece na oposição que reúne PSDB e Progressistas tende a lamentar o movimento que a parlamentar concretizou nesta quarta-feira (18).
O secretário de Planejamento do Piauí, Washington Bonfim, que foi secretário de Educação e Administração de Firmino, viu com entusiasmo a aproximação da parlamentar ao governo petista. “Creio que hoje se completa um ciclo, olhamos para o futuro do Estado e de Teresina, um processo de aggionarmento de nosso Estado, lideranças jovens, de perfil avançando do ponto de vista social e econômico, juntas em prol de nossa população’, disse ao Portal O Dia.
Kléber Montezuma, ex-secretário de Educação e ex-candidato a prefeito de Teresina lançado por Firmino, revelou que desde a campanha eleitoral de 2022, quando Bárbara acompanhou a candidatura de Sílvio Mendes para o governo, que haviam suposições da aproximação de Bárbara como o Palácio de Karnak.
“Foi surpresa e ao mesmo tempo não foi. O que a gente escuta é que ela não teria comunicado, o que seria o natural, a direção do partido ao qual ela pertence. Não teve a delicadeza de comunicar que estava aderindo ao governo. Mas ao mesmo tempo não é surpresa porque desde a campanha passada já se falava que ela estava em conversação permanente com o governo”, comentou.
Montezuma acredita que a deputada pode levar consigo o nome do pai, contudo, o modelo de gestão que o PSDB apresentou em Teresina desde a gestão de Wall Ferraz está atrelado também a outro líderes como Sílvio Mendes.