Na noite de quinta-feira (03), a Polícia Federal prendeu quatro pessoas em um evento político realizado no Clube dos Cabos e Soldados, no bairro Cristo Rei. Ao todo, 10 pessoas chegaram a ser conduzidas à sede da PF para prestar esclarecimentos, mas apenas quatro permaneceram presas por suposto envolvimento em crimes de corrupção eleitoral e de associação criminosa. O nome do candidato envolvido não foi divulgado pela PF.
A operação foi desencadeada após denúncias de crimes eleitorais, levando à abordagem dos suspeitos no local. Um vídeo gravado no local mostra o momento em que os policiais federais chegam ao clube onde estava sendo realizado o evento político.
Na operação, os agentes da PF também apreenderam caixas contendo notas de R$100, que, segundo as investigações, seriam destinadas à compra de votos. O montante foi contabilizado em R$ 150 mil. As investigações apontam que cada eleitor recebia de R$ 100 a R$ 200, e que havia mais de 300 pessoas para receberem alguma quantia. Os eleitores seriam motoristas de aplicativo, e esse pagamento seria relativo a “adesivaço” realizado anteriormente.
"A Polícia Federal ressalta que a legislação veda a veiculação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em veículos automotores prestadores de serviços públicos, nos quais se enquadram os veículos por aplicativo", informou a PF em nota.
Confira a nota na íntegra da PF:
Teresina/PI. A Polícia Federal prendeu em flagrante, nesta quinta-feira (3/10), quatro pessoas envolvidas em compra de votos e associação criminosa na cidade de Teresina.
Durante ação de monitoramento em evento político na zona sul da cidade, policiais federais abordaram os envolvidos no instante da entrega de dinheiro. Dez pessoas foram conduzidas à sede da PF para prestar esclarecimentos, permanecendo quatro presas por suposto envolvimento em crimes de corrupção eleitoral e de associação criminosa.
As investigações apontam, até o momento, que cada eleitor recebia de R$ 100 a R$ 200, e que havia mais de 300 pessoas para receberem alguma quantia. Os eleitores seriam motoristas de aplicativo, e esse pagamento seria relativo a “adesivaço” realizado anteriormente. Foram apreendidos cerca de R$ 150 mil.
A Polícia Federal ressalta que a legislação veda a veiculação de propaganda eleitoral de qualquer natureza em veículos automotores prestadores de serviços públicos, nos quais se enquadram os veículos por aplicativo.
Os envolvidos podem responder pelos crimes de corrupção eleitoral e associação criminosa, cujas penas máximas somadas chegam a sete anos de reclusão.
A Polícia Federal reafirma seu compromisso com a proteção do processo eleitoral e a importância de combater práticas que possam comprometer a legitimidade das eleições. As denúncias podem ser feitas de forma anônima por meio do canal de comunicação “Comunica PF” na internet.
Você quer estar por dentro de todas as novidades do Piauí, do Brasil e do mundo? Siga o Instagram do Sistema O Dia e entre no nosso canal do WhatsApp se mantenha atualizado com as últimas notícias. Siga, curta e acompanhe o líder de credibilidade também na internet.