A Câmara Municipal de Teresina se prepara para debater e votar nas próximas semanas a proposta da Lei Orçamentária Anual (LOA) para o ano de 2025. O projeto prevê um orçamento total de R$ 5,6 bilhões para a capital piauiense, representando um aumento de R$ 100 milhões em relação ao valor aprovado para 2024, que foi de R$ 5,5 bilhões.
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Conforme as informações, o orçamento 2025 de R$ 5,6 bilhões deve ficar estruturado da seguinte forma, sendo 2,5 bilhões tesouro municipal e 3,1 bilhões de outras fontes. O incremento dos R$ 100 milhões prevê, entre outras necessidades, acompanhar o desenvolvimento da cidade e atender às demandas crescentes de Teresina.
O presidente da Câmara, vereador Enzo Samuel (PDT), afirmou ao O Dia que o texto da LOA 2025 deve ser lido já na próxima semana.
“O projeto está chegando agora na Câmara, estamos encaminhando para a assessoria jurídica, acredito que na próxima semana deva ser lido a leitura do expediente e já deva tramitar nas comissões”, disse.
Outro ponto citado por ele é que o texto também deverá levar em conta o próximo gestor Executivo teresinense, pois, conforme Enzo Samuel, o novo gestor poderá ser decidido já no primeiro turno das eleições municipais, datado para o próximo domingo, 6 de outubro.
“Acho que um ponto importante é que esse orçamento será discutido possivelmente a gente sabendo quem será o próximo prefeito, já que acreditamos que essa eleição vai se encerrar no primeiro turno”, relatou.
Entre as áreas que devem receber maior atenção no orçamento de 2025 está a Fundação Municipal de Saúde (FMS). Segundo as informações, o custeio mensal do Hospital de Urgência de Teresina (HUT) é estimado em R$ 30 milhões. Além disso, é ressaltado que o custeio com folha de pagamento dos serviços é avaliado em R$ 800 milhões, valor esse destinado para médicos, enfermeiros e técnicos.
A proposta será debatida com atenção pelos vereadores, que devem ouvir também as demandas da população através de audiências públicas.
Aumento de IPTU
Na ocasião, Enzo Samuel respondeu acerca da possibilidade de aumento no Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana, o IPTU. Segundo ele, ainda não se há informações sobre o aumentou, ou não, do tributo aos teresinenses.
“Acredito que o devemos buscar principalmente é a eficiência da prestação dos servições públicos. Confesso que ainda não chegou para gente esse debate dessa demanda do IPTU. Acredito que não haverá (esse debate) nessa legislatura, mas ainda não chegou esse assunto”, concluiu.
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