Estava previsto para acontecer nesta quinta-feira (18) uma oitiva na Câmara Municipal com a presença do prefeito de Teresina, Dr. Pessoa (Republicanos), e de alguns dos seus secretários, acerca da crise instalada no sistema de saúde da capital. Entretanto, o debate foi adiado e deverá ocorrer apenas em fevereiro.
LEIA TAMBÉM
Ao O Dia, o vereador Venâncio Cardoso (PSDB), presidente da Comissão de Legislação e Justiça, relatou que o adiamento se deu após conclusão da auditoria na Fundação Municipal de Saúde (FMS) feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Segundo as informações, seriam levantadas diversos questionamentos sobre a crise na saúde de Teresina, como a retirada de equipamentos do Hospital de Urgência de Teresina e a falta de insumos em estabelecimentos de saúde pela capital, por exemplo.
Foram convocados para a oitiva os ex-secretários de Finanças, Esdras Avelino; ex-presidente da FMS, Ari Ricardo; o secretário de Administração, Rooney Lustosa; bem como foram convidados o secretário estadual de Saúde, Antonio Luiz, e o prefeito Dr. Pessoa.
Entenda o caso
No início do mês, vereadores de Teresina aprovaram um convite para que gestores municipais comparecessem à Câmara para dar informações sobre a crise na saúde da capital. A falta de quórum no plenário da Câmara Municipal de Teresina impediu a realização oficial da sessão extraordinária, convocada pelo presidente da Casa, Enzo Samuel (PDT).
Dos 29 parlamentares, apenas 13 compareceram e discursaram, alguns sob vaias de servidores e movimentos sociais. A reunião ocorreu no dia 2 de janeiro.
Dr. Pessoa diz não temer convite para ir à Câmara
Prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, afirmou ao O Dia que não teme o convite feito por vereadores para comparecer à Câmara Municipal de Teresina. Questionado sobre o movimento dos parlamentares, o prefeito foi incisivo.
"Deus me deu a prerrogativa deste momento, posso até em outro momento ser convocado, mas não fui; fui convidado, o que é bastante diferente. Se não me convidassem, eu iria, imagine sendo convidado. Ter medo de quê? Eu tenho medo é dos castigos de Deus”, disse o gestor.