O ex-candidato a governador por São Paulo nas últimas eleições, Pablo Marçal, se tornou inelegível pela segunda vez em decisão da Justiça Eleitoral paulista nesta segunda-feira (28). O influenciador e empresário era acusado de uso indevido das redes sociais, abuso de poder midiático, captação ilícita de recursos e abuso de poder econômico.

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A Justiça o tornou inelegível por oito anos pela segunda vez; em fevereiro, ele já havia sido condenado em ação semelhante. A decisão também determinou que o influenciador pague uma multa de R$ 420 mil.
A Ação de Investigação Judicial Eleitoral foi apresentada pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB). O juiz da 1ª Zona Eleitoral, Antônio Maria Patino Zorz, julgou a ação parcialmente procedente.
A punição a Pablo Marçal foi levada pelo uso de cortes editados de vídeo, divulgados nas redes sociais durante a campanha eleitoral. Tais cortes eram pagos pela equipe de Marçal para terceiros (influenciadores, internautas etc.), que viralizavam as postagens.
Na mesma ação, o juiz julgou improcedente a acusação de compra de votos, colocando como improcedente o pedido para condenação do réu por este motivo. A decisão ainda cabe recurso.
“Essa decisão é temporária. Cumprimos todos os requisitos legais durante a campanha. Confio na Justiça e estou certo de que vamos reverter”, declarou Pablo Marçal por meio de sua assessoria de imprensa.
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