O candidato a prefeito de Teresina pelo PSTU, Geraldo Carvalho, votou na manhã deste domingo (6) na Escola Estadual Felismino Freitas, localizada no bairro Mocambinho, na Zona Norte da capital. Apesar de ter prioridade para votar como candidato, Geraldo optou por aguardar sua vez na fila, demonstrando respeito ao processo eleitoral.

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“Cumprimos a tarefa que tínhamos nas mãos”, afirma Geraldo Carvalho

Após exercer seu direito de voto, Carvalho foi questionado sobre a avaliação da sua campanha. O candidato destacou que a campanha foi voltada para as demandas da classe trabalhadora e da juventude. “Cumprimos a tarefa que tínhamos nas mãos, durante essa campanha que era fazer o debate com a classe trabalhadora, com a juventude sobre a saída para os seus problemas”, disse o candidato.

O candidato também abordou a dificuldade enfrentada em sua campanha, se referindo ao caráter 'semiclandestino' que as eleições assumiram para seu partido. "Infelizmente não tivemos um alcance de marcha porque estamos numa campanha semiclandestina, tendo em vista a exclusão que o sistema eleitoral nos impõe", completou.

Carvalho enfatizou a relevância de um programa voltado para a solução dos problemas da classe trabalhadora e ressaltou a continuidade das lutas após as eleições. "Nós vamos continuar na luta como sempre estivemos, Ombro a ombro contra as privatizações da Agespisa, da água, contra as privatizações na saúde, na educação, na universidade que está aí a bola da vez, fechamento de campos. Então vamos continuar na luta da nossa classe", afirmou.

Durante sua fala, o candidato ressaltou a necessidade de construir uma organização forte para defender os direitos da classe trabalhadora. "É assim que a gente é, assim que o PSTU se comporta o tempo inteiro. E vamos fundamentalmente chamar a vanguarda, as pessoas que estiveram conosco na campanha, a construir uma organização forte pra lutar com independência de classe em relação aos governos, em relação aos patrões de um modo geral", disse.

Geraldo Carvalho também ressaltou a importância da mobilização nas ruas e nas redes sociais para garantir os direitos da classe trabalhadora. "Só assim nós vamos conseguir conquistar o espaço próprio da classe trabalhadora e garantir os seus direitos. Através da luta nas ruas e também nas redes que virão", concluiu.