O governador Rafael Fonteles comentou a saída de Carlos Anchieta da Secretaria Estadual de Cultura (Secult), anunciada no último dia 05 após uma investigação da Polícia Federal sobre a aplicação de recursos da Lei Aldir Blanc. Anchieta assumiu a pasta por indicação de Fábio Novo. Durante solenidade de 7 de Setembro, neste sábado, o chefe do Executivo declarou que as investigações e a troca de comando na Secult não deverão impactar na campanha de Novo à Prefeitura de Teresina.
Para Rafael, a investigação faz parte do calendário de ações que a Polícia Federal deflagra a todo momento, inclusive no período eleitoral, e reiterou que confia em Fábio Novo como melhor nome para assumir o Palácio da Cidade. “Nosso candidato a prefeito é absolutamente um cidadão sério, correto e honesto, e acredito que não deverá ter nenhum impacto, até porque ele não está envolvido em nada que seja apontado até agora nas investigações”, destacou Rafael.
O governador mantém sua fé em uma vitória no primeiro turno, mas reiterou que está nas mãos dos teresinenses decidir no dia 6 de outubro. Rafael afirma estar com os pés no chão e falou em “convencimento pela verdade”. “Não tenho dúvidas de que o nosso time, liderado pelo Fábio, tem as melhores condições. A gente acredita em uma vitória no primeiro turno, estamos confiantes e trabalhando muito, ouvindo a população e levando nossa mensagem de forma clara para garantir o processo de convencimento através da verdade”, finalizou.
Com a saída de Carlos Anchieta da Secult, assumiu a advogada Ingrid Pereira, que deve permanecer à frente da pasta até o final do período eleitoral e nos bastidores há uma expectativa de que Rafael Fonteles aproveite o resultado do pleito municipal para promover uma reforma administrativa que leve em consideração os rearranjos políticos com vistas a 2026.
Carlos Anchieta anunciou sua saída da Cultura por meio de uma nota em que disse estar se afastando do cargo para garantir “a transparência, a lisura, a fluência e a independência das investigações”. A operação Front Stage, da Polícia Federal, investiga o suposto desvio de R$ 1,67 milhão em recursos destinados a editais promovidos pela Secretaria de Cultura entre os anos 2020 e 2021.
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