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No mês de março de 2024, o Piauí registrou um acréscimo de mais de 14 mil empregos formais, conforme divulgado pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) nesta terça-feira (30).
Os dados revelam uma variação relativa de 0,86% na geração de empregos no estado, com um total de 14 mil admissões e 11 mil demissões, resultando em um saldo de 3 mil novos postos de trabalho. Esses números posicionam o Piauí como o terceiro estado com o maior saldo positivo, ficando atrás apenas de Goiás (1,02%) e Acre (1,13%).
Segundo o Novo Caged, todas as regiões do país apresentaram saldo positivo na geração de empregos no último mês, com aumento do emprego formal em 25 das 27 unidades federativas. No entanto, Alagoas e Sergipe registraram mais desligamentos do que admissões, com saldos negativos de 9.589 postos (-2,2%) e 1.875 postos (-0,6%), respectivamente.
O país encerrou o mês de março com um saldo positivo de 244.315 empregos com carteira assinada. No acumulado do ano, de janeiro a março de 2024, o saldo foi positivo em 719.033 empregos, representando um aumento de 34% em comparação com o mesmo período do ano anterior.
De acordo com o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, este foi o melhor resultado do Caged para o mês de março desde 2020. "Ou seja, é um momento importante, então eu creio que neste Primeiro de Maio nós temos motivos para fixar a luta da classe trabalhadora por melhores condições", afirmou Marinho.
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No cenário nacional, o salário médio de admissão em março de 2024 foi de R$ 2.081,50. Em comparação com o mês anterior, houve uma redução real de R$ 5,25 no salário médio de admissão. No Piauí, o salário médio de admissão foi de R$ 1.696,98.
Entre as atividades que mais registraram geração de empregos estão o Comércio (+37.493 postos), Indústria (+35.886 postos), principalmente na Indústria de Transformação (+32.283 postos), e Construção (+28.666 postos).
O único grande grupo com saldo negativo foi a Agropecuária (-6.457 postos). A redução na geração de empregos neste setor pode ser atribuída às mudanças climáticas, que têm um impacto direto na produção rural. O fenômeno El Nino, por exemplo, tem impactado importantes regiões produtoras do Brasil, que enfrentam dificuldades devido ao excesso de chuvas e/ou irregularidades nas precipitações.
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