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Os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal do Piauí (UFPI) confirmaram greve por tempo indeterminado a partir da sexta-feira (15). A categoria pede reajuste dos salários, que estão sem aumento real há pelo menos sete anos. A decisão de iniciar greve por tempo indeterminado foi tomada em assembleia ontem (11), na qual os servidores recusaram a proposta do governo federal de conceder reajuste de salário em dois anos: 4,5% em 2025 e 4,5% em 2026.
Para os trabalhadores, a contraproposta apresentada pelo governo não contempla a categoria, já que o recurso financeiro oferecido para implementação em 2025 e 2026 não é suficiente para reestruturação do Plano de Carreira. Os servidores também não teriam nenhuma recomposição salarial dentro da carreira para 2024.
“Nós debatemos e enviamos para o Governo Federal uma proposta de Plano de Carreira que possibilita uma reformação e atende a aposentados e pensionistas, atende aos inativos e que tem potencial para impedir a fuga de servidores e servidoras que temos presenciado nas universidades. Há um desrespeito com a categoria, por isso os técnicos se encontram na obrigação de dar ao governo uma resposta que mostre o tamanho da insatisfação”, afirmou Bartolomeu Carvalho, presidente do Sintufpi (Sindicato dos Trabalhadores da UFPI).
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Além da UFPI, servidores de outras 54 universidades e quatro institutos federais de ensino superior já estão em greve em todo o Brasil. Uma próxima reunião da categoria deve acontecer no dia 21 de março para avaliar a situação do movimento.
A Administração Superior da UFPI ainda não se manifestou a respeito da greve dos técnicos-administrativos.
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