Um adolescente de 14 anos, identificada como Maria Eduarda Alves Brito, foi encontrada morta dentro de casa na Avenida Centenário, bairro Aeroporto. O caso aconteceu no final da tarde de ontem (17) e a polícia está investigando se ela teria sofrido um choque elétrico ou se teria sido vítima de um homicídio. Em cima do corpo de Maria Eduarda estava o celular ligado na tomada e ela tinha hematomas na pele.

O corpo foi encontrado pelo irmão da menina quando chegou da escola, por volta das 16h30. A criança correu na casa dos avós para pedir socorro, mas quando os familiares chegaram, constataram que Maria Eduarda já estava sem vida. Os vizinhos acionaram a Polícia Militar. Uma guarnição do 9º BPM foi até o local para colher as primeiras informações. De acordo com o tenente Cavalcante, o corpo da adolescente estava sobre o sofá da sala com o telefone ligado em cima. A primeira hipótese é de que ela possa ter sofrido um choque elétrico no carregador do aparelho, que estava na tomada.
No entanto, havia um arranhão na testa da vítima e hematomas pelo corpo, o que chamou a atenção da polícia. “Foi preciso fazer uma perícia mais aprofundada para saber a causa da morte. Tinha um arranhão na testa dela e no pescoço. Conversamos com a mãe da vítima e ela nos relatou que hoje a filha não tinha ido para a escola, porque a farda estava molhada. Quando o irmãozinho dela chegou em casa vindo do colégio, estranhou a porta da casa estar só encostada. Geralmente eles deixavam trancada. Quando ele entrou na sala, viu a irmã falecida no sofá”, conta o tenente Cavalcante.

O PM diz que ainda é precipitado fazer qualquer afirmação sobre o que teria acontecido e causado a morte de Maria Eduarda. A perícia do Departamento de Homicídios (DHPP) esteve no local e o corpo da adolescente foi levado para o IML, onde passará por exame cadavérico. Somente a partir do laudo será possível dizer o que de fato causou a morte da jovem.
O caso segue sob investigação pela Polícia Civil.
Família diz que jovem era tranquila e estudiosa
Abalado, o tio de Maria Eduarda, Manoel Antônio, contou que a sobrinha era uma jovem tranquila, estudiosa e muito ligada à família. Os familiares estranharam o fato de ela não ter ido ontem à casa da bisavó, que mora perto e a quem ela visitava diariamente. “Quem ia encontrar ela morta aqui era eu. Minha mãe ainda mandou eu vir aqui, porque ela tinha o costume de passar lá por casa e hoje estranhamos que ela não foi. Minha mãe mandou eu vir, eu não vim e quem encontrou foi o irmão dela quando chegou do colégio”, relata Manoel.

A família está em choque, mas acredita que Maria Eduarda possa ter sofrido um choque elétrico ao usar o celular ligado na tomada.
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