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Bancada petista não será liberada para apoiar Silvio Mendes, diz Cícero Magalhães

Questionado sobre uma eventual adesão dos vereadores petistas à base de Silvio Mendes, Magalhães declarou que essa hipótese está fora de cogitação.

23/10/2024 às 08h21

23/10/2024 às 08h21

O presidente do Partido dos Trabalhadores (PT) em Teresina, o ex-deputado Cícero Magalhães, descartou qualquer possibilidade de os parlamentares petistas aderirem à base de apoio do prefeito eleito da capital, Dr. Silvio Mendes (União Brasil). Em entrevista ao O Dia, nesta terça-feira (22), Magalhães foi enfático ao negar uma possível aliança entre o PT e o novo gestor, que comandará a cidade pelos próximos quatro anos.

Questionado sobre uma eventual adesão dos vereadores petistas à base de Silvio Mendes, Magalhães declarou que essa hipótese está fora de cogitação e ressaltou o antagonismo entre os dois grupos políticos.

Cícero Magalhães, presidente municipal do PT - (Assis Fernandes / O DIA) Assis Fernandes / O DIA
Cícero Magalhães, presidente municipal do PT

“Na visão do Partido dos Trabalhadores nós não temos mais essa disposição de ficar apanhando por causa de decisões equivocadas dos nossos parlamentares. Nossos parlamentares têm a liberdade de votar no candidato a presidente da Câmara, das Assembleias ou do Congresso, desde que não venha a ferir os estatutos do partido. Mas não tem como os vereadores de Teresina, por exemplo, fazer uma composição com o prefeito Silvio Mendes. São dois programas completamente antagônicos”, afirmou.

Magalhães alertou que, caso algum parlamentar do partido manifeste apoio a Silvio Mendes, o diretório municipal do PT se posicionará contra.

“Nós vamos acabar com essa situação: quem foi eleito na oposição fica na oposição e quem foi eleito na situação fica na situação”, pontuou.

O ex-deputado destacou ainda que, em casos específicos, como a eleição para a Mesa Diretora da Câmara de Teresina, a bancada petista poderá apoiar nomes de outros partidos políticos, especialmente dos ligados ao governador Rafael Fonteles (PT). Ele citou a possível recondução de Enzo Samuel (PDT) à presidência da Câmara como um exemplo de apoio aceitável, desde que dentro dos limites discutidos pela bancada.

“Olha o presidente da Câmara Municipal. Se Enzo Samuel está na base do governador Rafael, foi leal até o último minuto da candidatura de Fábio Novo e a nossa bancada decidir de apoiá-lo para uma recondução para a Câmara Municipal, se não houver uma outra discussão entre os membros parlamentares de uma outra formatação eu não vejo nada demais (apoiar o Enzo Samuel)”, declarou.

Antagonismo com grupo de Ciro Nogueira

Durante a entrevista, Magalhães também criticou o grupo político liderado pelo senador Ciro Nogueira (Progressistas), ao qual Silvio Mendes é aliado. Ele reforçou a oposição entre os projetos políticos representados por Fábio Novo, o governador Rafael Fonteles e o presidente Lula, em contraposição a Silvio Mendes, Ciro Nogueira e o ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Fábio Novo é Rafael e Rafael é Lula. Silvio é Ciro e Ciro é Bolsonaro. O que a gente vê é o Ciro todo dia achando defeito no melhor governador do Brasil, não é eu que digo e nem o Rafael, são as pesquisas”, concluiu.


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