O festival que resgata a tradição secular da rabeca em Bom Jesus reuniu cerca de 10 mil pessoas nesta quinta-feira (29), no palco principal do evento, na Av. Josué Parente. O público diversificado veio dos estados do Maranhão, Bahia, Pernambuco e Ceará, além de outros municípios do Piauí.
“O nosso ritmo é chamado cavalo marinho, é um folguedo típico da região da mata que foi trazido da África. Ele ganhou grandes proporções e espaço na cultura popular e mistura música, dança e teatro”, conta Nice Teles, integrante do grupo Rabequinha Gemedeira.
No Palco do Queijinho/Mestre Beija diversas apresentações culturais deram diversidade ao festival com espetáculos de teatro, dança e musical
Festival da Rabeca em Bom Jesus, 2016( Foto: Ascom Secult)
infantil. O grupo Abracadabra fez a alegria das crianças com personagens infantis e canções conhecidas do público mirim. O espetáculo teatral “Que horas passará o ônibus” e performances de dança mostraram o resultado de oficinas permanentes realizadas com alunos de escolas públicas no Espaço Cultural Mestre Joaquim Carlota.“Em Bom Jesus tem muitos talentos que só precisam de uma oportunidade para crescer, é um trabalho gratificante dar aulas para eles e ver como evoluíram”, diz a coreógrafa e professora, Beth Battali.
Nesta sexta-feira (30), a companhia de Moçambique 50 Pessoa apresenta “Ti lobo e Chibinho”, no Palco do Queijinho. O palco principal Mestre Erondino encerra o festival com Acordes do Campestre, Martinha do Coco, Léo Santana, Lene Silva e Xenhenhém.