Mais de 500 famílias do Bairro Cariri foram beneficiadas com um sistema de galeria e calçamento pela Prefeitura de Campo Maior, por meio do Sistema de Abastecimento de Água – SAAE. A obra foi concluída recentemente e será entregue pelo Prefeito Professor Ribinha, que tem em sua gestão um marco forte na realização de obras de drenagens de várias ruas da cidade, resolvendo problemas antigos que afetavam a saúde da pessoas e impediam os acessos.
Segundo o engenheiro da obra, Oswaldo Pereira, a situação era muito crítica para os moradores que no período chuvoso não podiam trafegar nas ruas nem à pé, nem de carro e muito menos de bicicleta e motocicleta, de tanta lama, que se concentrava dos esgotos e da sujeira que desciam do mercado público de Campo Maior.
“O esgoto ao invés de fluir normalmente, com as manilhas antigas estouradas, derramava os dejetos pelo calçamento e descia pelas ruas mais baixas do Bairro, por conta disto, os moradores trafegavam pelas calçadas de acesso às suas casas para não pisarem na lama suja que exalava fedentina.
Para resolver o problema, o prefeito mandou fazer um estudo e construir a galeria com 1,2 metros de largura, e 600 metros de extensão. Com a obra, toda a água pluvial que cai no calçamento e as dos esgotos com a sujeira que descem do mercado passam por dentro do sistema e vão desbocar no rio”, explicou o engenheiro Oswaldo Pereira.
O morador Luís Matias de Sousa, 66 anos, que reside há mais de 30 anos no Cariri contou, que antes era lama, fedentina, e muito sofrimento. Quem não construía calçada alta, no inverno a água entrava nas casas com lama e toda a sujeira que descia dos esgotos do mercado e das outras residências porque as ruas do Cariri ficam mais baixas. ”Agora está ótimo”, afirmou Luís Matias.
A aposentada Maria do Socorro Vieira dos Santos, da Rua Coronel Costa Araújo, 132, que reside no Bairro Cariri desde 1962, também comemora a obra. A casa dela fica na esquina, e no cruzamento de três vias, local muito baixo, de uma das ruas beneficiadas. Onde ela mora o acúmulo de água era maior. Ela criou 12 filhos no lugar, quando chegou lá andava por cima de pedras ou colocavam tábuas para caminhar em cima para não pisar na lama.
“A situação era difícil, as pessoas adoeciam. Depois que a obra foi feita agora a rua está muito boa. Era um fedor danado aqui nestas ruas, não podíamos ficar muito tempo fora sentada nas portas, a gente sentia fedor do calçamento todo estourado, esburacados com água suja. Eu agradeço a Deus e ao prefeito ter tido a força e boa vontade de fazer esta obra”, disse a dona de casa Maria do Socorro Vieira dos Santos.