Os seis presos são: Kleber dos Santos, Vagner Pereira da Silva, Robinson David Siqueira, Ronaldo Aparecido Moreira Torres, Olair Wandscher e Tiago Costa Araújo. A polícia já descobriu que pelo menos três deles deram documentos falsos e confessaram envolvimento com drogas. Um deles é o Tiago Costa Araújo que apresentou uma carteira de habilitação com o nome de Ricardo Francisco Siqueira Proêncio. Contra ele existe mandato de prisão em aberto. Dos seis presos, um é natural de Guadalupe, dois do Paraná e três do Ceará. Depois de ouvidos, eles serão levados para a Casa de Custódia.
Até momento a polícia trabalha somente com evidências e terá 30 dias para concluir o inquérito de investigação. Serão adotadas três linhas de investigação, a primeira para descobrir o envolvimento dos presos com a droga, a segunda para saber a procedência do avião e a terceira sobre a pista de pouso que já foi identificado o seu proprietário. Menandro Pedro disse em entrevista que a pista estava sendo usada pela primeira vez e a droga provavelmente vinha de São Paulo e o seu destino era Fortaleza. Ele informou ainda que três dos presos que foram ouvidos confirmaram envolvimento com drogas.
No avião, de acordo com a polícia, tinha aproximadamente 200 kg de cocaína avaliados em mais de R$ 2 milhões. A polícia não descarta a hipótese deles pertencerem ao Primeiro Comando da Capital (PCC).
A polícia tenta descobrir para que seria o material que os homens estavam transportando já que eles foram presos em atitudes suspeitas em estradas vicinais de Assunção do Piauí em três picapes, sendo uma Hillux e duas Amarok, e um caminhão-pipa, que faria o transporte terrestre da droga para passar na barreira com o Ceará. Eles carregavam muito combustível para avião, 10 rádio de comunicação aeronáutico, bastante água, gelo, energéticos, repelentes, corda de rapel, frascos de limpar vidros de carro, malas com roupa, kits de sobrevivência alimentar e um drone que era usado para monitorar a região em que eles estavam.
Edição: Diego Nascimento