Â
Â
O deputado CÃcero Magalhães (PT) afirmou que a Assembleia Legislativa é a casa do entendimento e do diálogo, mas quando isso não prevalece o que resolve é o voto, referindo-se à derrota da oposição quando apresentou um pedido de audiência pública para discutir a greve dos servidores da Educação, anunciada para o próximo dia 14.
"Não vi o nosso lÃder ser arrogante ou truculento quando orientou a base a votar contra, mas a oposição é pequena e, para votar e aprovar as suas matérias, precisa da ajuda da base do governo. Temos feito isso, pois só hoje foram aprovados três pedidos de audiência, quando o Regimento Interno diz que só podem ser duas por semana. Este ano já foi feita audiência na área da educação estadualâ€, lembrou.Magalhães também disse que não entende porque quando trata de assuntos como o da Saúde, a oposição usa dois pesos e duas medidas, pois ao tempo em que diz que o hospital de Esperantina não tem superlotação e é limpo, paga os salários em dia, afirma que em Floriano e Picos existe um caos. “Mas, isso só acontece porque o governo aumentou os atendimentos e quando faz isso a população procura os serviços. A saúde tem dificuldades não é só no PiauÃ, mas em todos os estados do Brasil. O governo investe os 12% que a constituição manda, mas eles não são suficientesâ€, admitiu.
O deputado Gustavo Neiva (PSB) também usou a tribuna e disse que as visitas aos hospitais não são seletivas e a ida da Comissão de Saúde a Esperantina foi proposta pela base do governo.
“O que queremos é que Esperantina seja o modelo para os outros municÃpios. Se lá os salários estão em dia, por que não pagar também em dia os servidores de Floriano e Picos? É óbvio que todos devem ser tratados do mesmo jeito. Soube hoje que o diretor do Tibério Nunes foi demitido, porque o governo entendeu que o problema era de gestão. Meus parabéns ao governoâ€, disse.
Neiva afirmou também que a audiência pública sobre a greve dos professores foi apresentada a pedido da categoria e não foi iniciativa da oposição "apenas para fazer teatro", como acusou o lÃder. “Dizer que tem audiência represada não me convence. Dizer que quem tem boca vai a Roma não vale e que quem manda é o voto é sinal de truculência. Mas, independente disso vou manter o respeito e a admiração por todos os membros dessa casaâ€, afirmou.
Para encerrar a fala, Magalhães disse que lembra do governo anterior ao atual quando era o único deputado de oposição e os professores acampavam nas calçadas do Palácio de Karnak e não eram atendidos. Lembra também que os seus requerimentos não eram aprovados porque não tinha a solidariedade da bancada governista, como a oposição agora vem recebendo.
“A audiência pública que não foi aprovada não foi só por votar por votar. É que está havendo um diálogo no Tribunal de Contas e não vamos tirar de lá enquanto não esgotar o diálogo. Aà sim vamos trazer para cá. Não tenho vergonha de defender o meu governo e tenho certeza que ele será o melhor na história do PiauÃâ€, afirmou.
Â
Durvalino Leal - Edição: Katya D'Angelles
Fonte: Alepi Fonte: Alepi