Entre as mensagens encaminhadas pelo Wellington Dias (PT) à Assembleia Legislativa, no último dia 18 de fevereiro, está o Projeto de lei Complementar que dispõe sobre as vedações decorrentes dos limites previstos na Lei de Responsabilidade fiscal referentes a gasto com pessoal, no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do PiauÃ.
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O objetivo da proposta “é impedir o crescimento descontrolado, dos gastos com a folha de pessoal, seja com a concessão de novos reajustes, seja pela implementação de promoções e progressões de servidores, poderiam comprometer o equilÃbrio fiscal, que já se encontra acima do limite com despesa de pessoal.
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Dessa forma, o Projeto prevê a nomeação ou promoção em cargo de carreira civil ou militar; na reintegração decorrente de invalidação administrativa de demissão. Com ressalvas para reposições decorrentes de nomeação que não implicar em nova despesa; reposição decorrente de aposentadoria ou falecimento de servidores das áreas de educação, saúde e segurança.
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Conforme o artigo 2º é vedada a concessão de vantagem financeira, bem como o reajuste ou acréscimo nas remunerações e subsÃdios de todas as categorias de servidores públicos estaduais, enquanto a despesa total com pessoal superar o limite previsto na lei Complementar 101, de 04 de maio de 2000. No parágrafo único consta que, é vedado deste artigo a revisão da remuneração dos servidores públicos estaduais para a garantia do salário mÃnimo nacional vigente, no ano de 2019.
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O lÃder do Governo na Assembléia legislativa, deputado Francisco Lima (PT) afirmou que o governador “acertou ao enviar o Projeto de contenção dos gastos públicos a exemplos dos demais estados da Federação, tendo em vista a lei de Responsabilidade fiscal no âmbito da Administração Pública Direta e Indireta do Estado do PiauÃâ€.
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A deputada Teresa Brito (PV) disse que esperava mais economia com a proposta do Governo do Estado. O que foi apresentado pelo governador, segundo a parlamentar, foi simplesmente a redução da Secretaria de Desenvolvimento Rural em dois órgãos.
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A economia com a demissão do pessoal comissionado é muito pouco. Outros 1.400 terceirizados pouco representa para o que o Governo do Estado quer mostrar de economia, na verdade. Isso deve ser gente do perÃodo eleitoral. Teresa Brito concluiu, afirmando, que deverá aproveitar para apresentar sugestões e fazer alguma emenda parlamentar ao projeto da reforma Administrativa do Governo do Estado.Â
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Emerson Brandão - Edilção: Katya D'AngellesÂ
Fonte: Alepi Fonte: Alepi