Com o impasse entre Elon Musk e a justiça brasileira longe de chegar ao fim e com a rede social X, antigo Twitter, correndo o risco de ser bloqueada no país, os internautas já começaram a explorar outras plataformas que possam substituir a antiga rede do passarinho. Uma das grandes apostas é a rede social Bluesky. Mas como ela funciona exatamente?

Criada por Jack Dorsey, cofundador do Twitter, a Bluesky é uma rede federada, o que significa que ela opera em múltiplos servidores distribuídos em diferentes locais, ao invés de depender de um único servidor central. Essa estrutura oferece maior resistência a censuras e interrupções, além de proporcionar mais liberdade aos usuários.

Stefhany Cavalcante/O Dia

Bluesky: conheça a rede social que promete substituir o X (Twitter)

O código da Bluesky é de código aberto, permitindo que qualquer pessoa possa acessá-lo, modificá-lo e até criar suas próprias versões da plataforma. Isso fomenta a inovação e a colaboração entre desenvolvedores. Além disso, a Bluesky utiliza o Protocolo AT (Authenticated Transfer), que possibilita a portabilidade de dados entre diferentes contas e redes sociais, permitindo que os usuários transfiram seus seguidores e publicações para outras plataformas que utilizem o mesmo protocolo.

Um dos atrativos da Bluesky para os antigos usuários do X, antigo Twitter, é a interface semelhante, permitindo a publicação de textos, imagens e links. Os usuários podem seguir perfis de pessoas e empresas para ver suas postagens em seu feed, assim como curtir, comentar e compartilhar as publicações de outros.

Recentemente, a Bluesky implementou medidas para tornar o ambiente da plataforma mais saudável, visando inibir comportamentos ofensivos e ataques entre usuários, o que é comum no X, antigo Twitter. Para isso, foi inserida a opção de ocultar respostas e destacar a postagem original sem citações, buscando criar uma comunidade mais respeitosa e segura.