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Brasil começa importar arroz nesta semana; veja o preço e os estados que irão receber

Ao todo, nessa primeira fase serão adquiridos cerca de 104 mil toneladas do produto

19/05/2024 às 16h32

Com a tragédia que atinge o Rio Grande do Sul, estado responsável por 70% da produção de arroz do país, o Brasil começa a partir da próxima terça-feira (21) a importar arroz para evitar desabastecimento em supermercados. A operação será coordenada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab).

Ao todo, nessa primeira fase serão adquiridos cerca de 104 mil toneladas do produto que serão destinados à venda para pequenos varejistas e equipamentos públicos de segurança alimentar e nutricional das regiões metropolitanas de sete estados. São eles:

  • São Paulo;
  • Bahia;
  • Minas Gerais;
  • Rio de Janeiro;
  • Pernambuco;
  • Pará;
  • Ceará.

O governo federal destinou R$ 416 milhões para aquisição do arroz e R$ 100 milhões para as despesas relativas a equalização de preços para a venda do produto. A compra será realizada por meio de leilões públicos por intermédio da interligação de bolsas de mercadorias, conforme edital a ser publicado pela Conab.

Arroz em supermercado  - (Foto: Geniffer Valeriano / Campo Grande News) Foto: Geniffer Valeriano / Campo Grande News
Arroz em supermercado

“O Governo Federal não pensa em hipótese alguma concorrer com os produtores de arroz que passam por dificuldades. Nosso objetivo é evitar especulação financeira e estabilizar o preço do produto nos mercados de todo o país”, explica o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro.

O produto deverá ser descarregado nos portos de Santos (SP), Salvador (BA), Recife (PE) e Itaqui (MA). O cereal deverá ser empacotado em embalagem de 2 quilos padronizada, com a marca do Governo Federal.

Preço

Segundo estimativa do governo federal, o quilo do cereal não vai passar de R$ 4,00 para o consumidor final. “Esse é o preço que o consumidor vai pagar do arroz que o governo brasileiro está importando, para abastecer o mercado nacional. Vai fazer com que diminua o custo de vida, já que o arroz é muito importante na refeição do povo brasileiro”, apontou Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar.