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Neste domingo (9) igrejas protestantes do Brasil comemoram o Dia do Pastor. A data que é celebrada anualmente no segundo domingo de junho, visa homenagear a atuação dos líderes espirituais em suas comunidades locais.
Esse dia já tem quase sete décadas e surgiu em 5 de maio de 1955 com uma publicação do Jornal Batista que solicitou às comunidades recursos para serem destinados aos líderes cristãos aposentados. O dia que antes era denominado Dia da Junta da Beneficência, anos depois passou a ser chamado Dia do Pastor, visto que os contemplados pela assistência eram pastores. Foi necessário então a alteração do dia, para o segundo domingo de junho, pois o mês de maio é voltado para o dia das mães. Hoje, a data não é voltada para a arrecadação de ofertas, mas sim para homenagens aos pastores que lideram igrejas nos quatro cantos do país.
A atuação do pastoreio, segundo a doutrina protestante, é baseada nas recomendações escritas pelo apóstolo Paulo (d.C) em um de seus documentos enviados à igreja de Éfeso. Segundo sua carta, Deus concede aos seres humanos diversos dons e um deles é o de liderar a igreja com instrução da doutrina por meio do pastoreio. “Foi ele (Deus) quem deu dons às pessoas. Ele escolheu alguns para serem apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e ainda outros para pastores e mestres da Igreja”, escreveu o apóstolo.
Em suas atribuições, o pastor deve aconselhar, doutrinar e cuidar espiritualmente da comunidade em que faz parte. Apesar do cenário que muitas vezes é desafiador, aqueles que foram vocacionados por Deus para o ministério acreditam ser um privilégio atuar nesse serviço prestado à sociedade. Como é o caso do pastor Orisvaldo Ribeiro. Com mais de 30 anos no pastoreio em Igrejas Cristãs Evangélicas de Teresina, ele ressalta a importância da data.
É importante porque me faz relembrar muitos momentos no ministério, uma trajetória muitas vezes árdua, mas recompensadora quando entendemos que estar no ministério não é uma questão de opção, mas de vocação, ouvir o chamado de Deus. É importante também porque nos fortalece para continuar o ministério, sabendo que a aprovação vem do Senhor e que devemos cumprir a missão que recebemos
Orisvaldo Ribeiro ainda pontua a reflexão que a data deve trazer para comunidade cristã da atuação que um pastor deve ter perante a sociedade. Nos últimos tempos estigmatizada, a atividade do pastoreio transcende séculos de tradição e deve ser uma das ferramentas de transformação para todos. “Essa data também me leva a refletir, sobre o comportamento e a responsabilidade, o testemunho, o exemplo de vida que cada homem de Deus deve ser na sociedade”, afirma.
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