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A ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, e o ministro-Chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Paulo Pimenta, fizeram um pronunciamento, nesta sexta-feira (3), sobre as provas do Concurso Público Nacional Unificado, que aconteceriam neste domingo (5). Em razão das fortes chuvas e o desastre natural que assolam o estado do Rio Grande do Sul, decidiu-se pelo adiamento do certame em todo o Brasil, ainda sem nova data para ocorrer.
“A conclusão que tivemos hoje é que seria impossível de realizar a prova no Rio do Sul, seja pelos locais de provas afetados, seja pela segurança na realização das provas e pelo risco de vida das pessoas envolvidas nesse processo”, disse a ministra Esther Dweck.
Nesta sexta (3), o número de mortos em razão dos temporais que atingem o Rio Grande do Sul subiu para 37. Segundo informações da Defesa Civil, 74 pessoas estão desaparecidas. O órgão soma ainda que cerca de 31.547 pessoas estão fora de suas casas, sendo 7.949 pessoas em abrigos e 23.598 desalojados.
A ministra destacou ainda que o Governo Federal está acompanhando o desastre natural que acontece no território gaúcho, e que o agravamento da situação pesou na decisão de adiamento do Concurso Público Nacional Unificado.
Ontem o cenário que já era grave de 154 municípios afetados subiu e hoje aumentou para 236; 146 estradas estavam bloqueadas e aumentaram para 186; e todos estão acompanhando o que aconteceu na cidade de Porto Alegre, com aeroporto, rodoviária e impossibilita a locomoção na cidade
A ministra também destacou que após serem resolvidas todas as questões quanto a logística da realização do concurso público, uma nova data deverá ser informada, podendo ser em algumas semanas.
O ministro da Secretaria de Comunicação, Paulo Pimenta, informou que aproximadamente 86 mil pessoas se inscreveram para realizar as provas do CNU em 10 cidades gaúchas afetadas pelas chuvas. No âmbito nacional, o número de inscritos chega a cerca de 2,1 milhões.
Na ocasião, foi observado ainda que a decisão de adiamento tem respaldo da Advocacia-Geral da União (AGU). Por conta de ser um concurso público nacional, o certame também conta com apoio da Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal (PRF), Força Nacional, Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e demais órgãos de Segurança Públicos dos estados.
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