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12 pessoas são presas acusados de crimes eleitorais no Piauí

Prefeitos de Gilbués e Fartura do Piauí foram acusados de compra de votos; grupo de sete foi preso por ameaçar prefeito de Lagoa Alegre.

01/10/2016 10:15

Pelo menos 12 pessoas foram presas da noite da última sexta-feira (30) até a manhã de hoje (01), todos acusados de praticarem crime eleitoral no interior do Piauí. Foram apreendidos ainda dinheiro, armas de fogo e materiais de campanha eleitoral. 

Em Guilbués, o prefeito de Barreiras, Divino Alano (PMDB), e dois secretários foram presos após várias denúncias pelo aplicativo da Justiça Eleitoral. O candidato a reeleição é acusado de compra de votos. Os três foram flagrados com R$ 57 mil e materiais de publicidade de sua campanha dentro de um veículo.

O vereador de Miguel Alves, Cláudio Vaz (PSD), e um empresário foram presos após investigação do Ministério Público Eleitoral e da Polícia Civil. Na noite de sexta-feira (30) os dois foram flagrados com R$ 8 mil e materiais de campanha, o que também caracteriza compra de votos.

Em Lagoa Alegre sete pessoas foram presas. O grupo é acusado de ameaçar o candidato a prefeito da cidade Josafá Fernandes (PP). Com eles, a polícia apreendeu um veículo modelo Hillux e três armas de fogo, sendo uma espingarda e dois revólveres, todas com munição.

Já em Fartura do Piauí o prefeito da cidade foi conduzido, mas foi liberado logo em seguida. Perminio Pereira de Santana (PSB) foi flagrado com R$ 3 mil dentro de um veículo, mas a polícia ainda não encontrou provas que o acusasse de crime eleitoral, assim, a prisão pode não estar veiculada ao pleito. O dinheiro foi apreendido e a polícia vai investigar o caso.

De acordo com o Delegado Willame Moraes, gerente de policiamento do interior, em todos os casos os acusados podem ser liberados e participarem normalmente da votação deste domingo mediante pagamento de fiança. Ele assegurou ainda que a polícia vai investigar todos os casos para comprovar ou não a prática do crime eleitoral.

O Delegado disse ainda que a fiscalização já foi intensificada nas cidades do interior do Estado para garantir a segurança do eleitor. “Intensificamos a fiscalização principalmente a noite, quando esses crimes costumam acontecer. Esperamos que os candidatos tenham consciência que a polícia está atuando e que qualquer atividade irregular é crime. O objetivo é coibir esses tipis de casos”, afirmou Willame Moraes.    

Por: Ithyara Borges - Jornal O Dia
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