A Polícia Civil de Cocal, cidade que fica a 226km de Teresina, interrompeu nesta quarta-feira (15) o velório de uma mulher identificada como Marlene Francisca da Silva, de 59 anos, conhecida como “Neguinha”, após os filhos notarem marcas de agressão no corpo da vítima.
Ao O DIA, o delegado Mayson Soares revelou que, além das marcas de agressão, as filhas da vítima também teriam percebido manchas de sangue nas paredes da residência onde ela vivia com o companheiro, que não teve a identidade revelada.
Após as informações chegarem à polícia, uma equipe se dirigiu até a residência do casal e recolheu o corpo da mulher. Os dois viviam em uma área rural de Cocal, conhecida como “Campestre dos Tunicos”.
Ainda de acordo com o delegado, a mulher não tinha atestado de óbito e nem o SAMU foi chamado para prestar atendimento à vítima no momento do falecimento. A Polícia não informou o que o companheiro teria alegado sobre a causa da morte ou se ele estava no local no momento em que o corpo foi recolhido.
Diante dos fatos, a Polícia Civil acionou o Instituto Médico Legal (IML), que levou o corpo para produção do laudo cadavérico para verificar a causa da morte.