Luciano Leitoa, ex-prefeito de Timon, durante entrevista concedida na tarde desta quinta-feira, (13), no estúdio do Programa O Dia News, afirmou que as alianças formadas, para apoiar a pré-candidatura ao cargo de prefeito de Timon do deputado Rafael (PSB), devem explicações aos timonenses, já que a relação entre os membros da nova base não era nada amistosa. Quem anunciou apoio à candidatura de Rafael foi a ex-prefeita de Timon, Socorro Waquim (MDB) e o coronel da PM do Maranhão, Hormann Schnneyder (PSD).

Para disputar a prefeitura com a atual prefeita de Timon, Dinair Veloso (PDT), o deputado Rafael terá Socorro Waquim, como vice na chapa, e contará com o apoio do governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSB).

Assis Fernandes/ O Dia

Luciano Leitoa, ex-prefeito de Timon

De acordo com Luciano Leitoa, a eleição de Timon é sempre bem disputada, no entanto, o estranhamento está na declaração de apoio a Rafael vir após a troca de acusações gravíssimas contra Socorro e Schnneyder.

“O que estamos vendo são alianças que antes eram imaginadas de serem feitas, declarando apoio, como é esse caso. Rafael é ambicioso! Nós ajudamos e em seguida ele rompeu com o grupo. Se ele não concordava com o grupo, que motivo teve para se aliar a Socorro, a quem ele diz que “foi o pior que aconteceu em Timon”? E chegou a chamar Schnneyder de miliciano. Os timonenses não tem a memória curta. O eleitor não é burro, tem celular e redes sociais”, garantiu.

Luciano Leitoa afirma com convicção que não será candidato nem a prefeito e nem a vereador, como tem dito a oposição e nega influência que tem na prefeitura atual.

“Todo mundo sabe da minha aliança com a prefeita Dinair Veloso (PSB). A oposição queria que eu fosse candidato, mas isso é por medo de enfrentar a Dinair. Eles afirmam que eu mando na prefeitura. Isso são falácias. Isso é para tentar diminuir a imagem da prefeita. Se ela está mal, porque eles estão se juntando? ”, questiona.

Mais política e menos ação

A avaliação geral que Luciano Leitoa faz da atual gestão do Governo do Maranhão em Timon é que os gestores estão focando mais na política do que em ações para a sociedade e aponta falhas na saúde e na segurança.

“Infelizmente, Timon está sofrendo com a velha política. Na área de saúde pública, muitos timonenses ainda têm que ir a São Luís e à Imperatriz para buscar tratamento médico. Na segurança, enquanto Teresina diminui o número de homicídios, Timon aumenta. O governador Brandão tem até vontade, mas os aliados estão com a velha tese que quanto pior, melhor fica. Inclusive, já chegaram a não convidar a prefeita para a inauguração de obra estadual”, ressaltou.