Piauí Pop 2023
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Após 14 anos, Piauí Pop reúne multidão no Albertão em cinco dias de evento

O evento fez o público reviver memórias e matar a saudade do festival, que trouxe grandes nomes da música nacional, além de valorizar o trabalho dos artistas piauienses.

09/07/2023 às 13h55

28/09/2023 às 13h32

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O Piauí Pop volta a fazer história após um hiato de 14 anos. O evento, que aconteceu de 04 a 08 de julho, no Estádio Albertão, fez o público reviver memórias e matar a saudade do festival, que trouxe grandes nomes da música nacional, além de valorizar o trabalho dos artistas piauienses.

A edição do Piauí Pop 2023 arrastou multidões e deixou um gostinho de quero mais. Por isso, o ‘O DIA’ fez um resumo desses cinco dias de festival, que promete voltar ainda melhor em 2024. Tiago Peixoto, organizador do evento e filho de Marcus Peixoto, idealizador do festival disse que o Piauí Pop deixa um "Sentimento de transformação e gratidão”.

 - (Ezequiel Araujo/ODIA) Ezequiel Araujo/ODIA

Palco Marcus Peixoto deu destaque às bancas piauienses

Foi no Palco Marcus Peixoto, que leva o nome do idealizador do Piauí Pop, que as bandas piauienses se apresentaram durante os cinco dias de evento. Os artistas do estado puderam apresentar ao público seus trabalhos e, principalmente, fortalecer a identidade e suas criações autorais. A incrível estrutura também recebeu grandes nomes do Hip-Hop, reggae e rock.

O primeiro artista a dar o ‘start’ no festival foi o cantor Yuri. Em sua apresentação, ele usou uma jaqueta com a estampa da bandeira do Piauí, em homenagem ao humorista Whindersson Nunes. Na oportunidade, o público pode conferir suas composições autorais e seu segundo álbum.

Cantor Yuri  - (Ezequiel Araujo/ODIA) Ezequiel Araujo/ODIA
Cantor Yuri

Na sequência, a banda Navegantes subiu ao palco levando uma mistura de reggae e pop, com grandes referências às religiões e à espiritualidade de matriz africana. O grupo de hip-hop Dope se apresentou em seguida e trouxe para o palco um pouco da cultura urbana de Teresina. A banda Calmô encerrou as apresentações no primeiro dia evento.

Já no segundo dia, foi a vez da banda Acesso subir ao palco. O vocalista Marlos Rodner dedicou o show a Marcos Peixoto, idealizador do evento, e ao jornalista Francisco Magalhães, que faleceu recentemente. Quem também agitou o público neste segundo dia foram os DJs do coletivo Casa Barro Afrosamurai, Yris e o Grupo Ijexá. As bandas de reggae Cabesativá e Cochá também se apresentaram na segunda noite.

Grupo Ijexá - (Assis Fernandes/ODIA) Assis Fernandes/ODIA
Grupo Ijexá

No terceiro dia de evento, a banda Amigos do Vigia mostrou a força do rock piauiense. Também subiu ao palco Luis Victor, o Transtorno, apresentou suas composições autorais e contou com a presença de dançarinos com uma performance empolgante. A banda Roque Moreira foi a quarta atração da quinta e subiu ao palco em grande estilo. A música que abriu o show foi "Seu gosto na Berlinda". Fantasiados, os músicos emendaram "Você gosta de mim", em homenagem ao cantor Raimundo Soldado. Coube à banda Narguilê Hidromecânico fechar a noite, com muita música autoral e a "piauiensidade" típica nas letras de suas músicas.

Validuaté, Danilo Rudah, Cojobas e outros nomes da música piauiense marcaram presença no Piauí Pop

Abrindo a noite desta sexta-feira (07), a banda Banheiro de Rodoviária mostrou ao público que esteve no Piauí Pop seu estilo irreverente. O grupo se apresenta no palco Marcus Peixoto e trouxe suas composições letras duras e um instrumental bem característico do punk hardcore.

Uma das bandas mais conhecidas e queridas do público piauiense, Os Radiofônicos são figura garantida no Piauí Pop. O grupo já participou em edições anteriores, e claro que não poderia faltar neste retorno do festival. Eles iniciaram o show com um dos sucessos do grupo, o “Maldito pendrive”. A música fala sobre um amor desgarrado e não compromissado.

Vocalista Henrique Douglas, da banda Os Radiofônicos  - (Ezequiel Araujo/ODIA) Ezequiel Araujo/ODIA
Vocalista Henrique Douglas, da banda Os Radiofônicos

O palco ficou pequeno para o rapper Jão, que trouxe o melhor do hip hop com o Narcoloricista. O artista natural de Teresina trazem suas canções a realidade da periferia e da militância negra. As rimas se transformam em verdadeiros poemas, que valorizam suas raízes e ancestralidade.

A banda Cojobas, ícone do rock piauiense, fez o palco tremer e o público vibrar. O grupo completou 20 anos em 2022 e trouxe para o Piauí Pop um setlist marcado por clássicos. Comandada por Ostiga Júnior, a banca cantou grandes sucessos internacionais, mas também as composições autorais.

A artista maranhense Enme se apresentou a convite do Centro Multicultural Stouradas. Referência queer do Maranhão e ganhadora de prêmios no Festival Sons da Rua, a artista fez uma performance contagiante.

A banda Validuaté levou mais da cena local ao público do Piauí Pop na última noite do festival. Com quase 20 anos de carreira, o grupo trouxe hits que marcaram sua trajetória, como “Aquela Roupa”, música que abriu o show, e as famosas "A Onda" e "Ela é". Além de Validuaté, também subiram ao palco os cantores Math Gabe e Original Flip.

Banda Validuaté - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Banda Validuaté

O hip-hop, reggae e rock de Poesia Acústica, Planta & Raiz e Raimundos

A primeira atração nacional do Piauí Pop 2023 subiu ao palco em grande estilo na terça (04). O Poesia Acústica se apresento pela primeira vez no Piauí trazendo ao público o melhor da mistura de ritmos que é a cara do festival. O projeto nasceu no Rio de Janeiro com canções de rap que abordam diferentes temas. Nas apresentações, os músicos fazem batalhas de rimas e, a partir daí, decidem montar um repertório próprio com foco nas poesias.

A segunda banda nacional a se apresentar no Piauí Pop foi a Planta & Raiz. O grupo participou da edição de 2006 e retornou ao festival após 17 anos. O vocalista Zeider Pires, destacou que o grupo está com uma turnê acústica e trouxe essa energia para o Piauí. O grupo preparou um repertório com clássicos da carreira e também com novas canções, comemorando os 25 anos de estrada.

Planta & Raiz no Piauí Pop - (Assis Fernandes/ O DIA) Assis Fernandes/ O DIA
Planta & Raiz no Piauí Pop

Raimundos, sem dúvida, era a banda mais aguardada da quinta (06). Os roqueiros subiram ao palco Marcus Peixoto e foram ovacionados pelo público. Eles abriram o show com a música ‘Mulher de Fases’, uma composição de 1999, mas que até hoje está na boca do público. A banda fez o público ir ao delírio, afinal, é a primeira apresentação do grupo no festival. E para deixar a noite mais especial, São Pedro agraciou a todos com uma “chuva no Sertão”, como disse Digão, vocalista da banda.

Raimundos ergue bandeira do Piauí - (Isabela Lopes/ODIA) Isabela Lopes/ODIA
Raimundos ergue bandeira do Piauí

O rapper Filipe Ret encerrou os shows no Palco Marcus Peixoto e cantou seus maiores hits como Deus Perdoa, Corte Americano, Good Vibe e Vizão de Cria. Com um show repleto de crítica social, Ret levou o público à loucura com letras que tratam de poesia, filosofias com influências do funk carioca.

Do erudito ao trap, Palco Assis Davis recebeu nomes como Detonautas e Biquíni

Hino do Piauí, Star Wars, músicas consolidadas e novos trabalhos marcam o show de Edu Falaschi com a Orquestra Sinfônica de Teresina na sexta-feira (07). A apresentação inédita, que mistura metal e música erudita, abriu os trabalhos no Palco Assis Davis, dentro do estádio Albertão. No Piauí Pop, o artista já havia se apresentado duas vezes como vocalista do Angra nas edições de 2005 e 2007.

Edu Falaschi com a Orquestra Sinfônica de Teresina - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Edu Falaschi com a Orquestra Sinfônica de Teresina

O show da cantora Sandra Sá foi dedicado à música negra produzida no Brasil. Sandra dividiu o Palco Assis Davis com Luciana Mello e Sergio Loroza. Juntos, apresentaram canções consagradas em suas carreiras. Luciana Mello apresentou "Sufoco", famosa na voz de Alcione, e agradou o público que cantou junto. Teve ainda muito suingue com “Assim que se faz”, sucesso da cantora nos anos 2000. Sérgio Loroza se juntou a Sandra e Luciana e completou o trio negro do palco. Ele cantou sucessos de Tim Maia, como “Descobridor dos sete mares” e “Você e eu, eu e você”. O público fez coro e curtiu o balanço. Ao final, o trio colocou o Albertão inteiro para cantar “Olhos coloridos”.

Biquíni também subiu ao Palco Assis Davis e fez o público ir ao delírio cantando clássicos como “Chove chuva”, “Impossível”, “Vento Ventania”, “Tédio”, entre outras. Como de praxe, Bruno Gouveia, vocalista da banda, abril uma bandeira do Piauí de cinco metros. O rapper Xamá fechou a noite de sexta (07) com seus maiores hits. O artista trazem suas canções mensagens de superação e espiritualidade.

No sábado (08), o casal de rappers Cynthia Luz e Froid abriram as apresentações da última noite de Piauí Pop. Eles participaram pela primeira vez do festival, assim como a mineira Marina Sena, que abriu o show com a música “Sonho Bom”. A cantora apresentou ao público piauiense seu estilo que viralizou nas redes sociais e plataformas digitais com uma mistura de pop com batida e vocais eletrônicos.

Marina Sena - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Marina Sena

Detonautas Roque Clube subiu ao palco e fez o público reviver a trilha sonora de momentos marcantes. Essa é a quarta vez da banda no Piauí Pop. Dona de hits como “Quando o Sol Se For”, “Outro Lugar” e “Olhos Certos”, Detonautas fez uma mistura frenética de pop e rock, passeando pela leveza das baladas românticas. Além dos hits que marcaram uma geração, a banda também apresentou a música "Apostas", canção inédita do seu mais novo projeto acústico.

Detonautas Roque Clube - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Detonautas Roque Clube

O rapper Sidoka encerrou a noite e mostrou para o público suas composições porque é considera um expoente do trap no Brasil, tendo ganhado o prêmio MTV Millenial Awards 2021 na categoria "Trap na cena".

Gigantes como Paulo Ricardo, Natiruts e Marcelo Falcão se apresentaram no Palco Torquato Neto

Na sexta-feira (07), o ex-vocalista do RPM, Paulo Ricardo, fez sua estreia no Piauí Pop e fez o público cantar junto com clássicos de sua carreira, como Rádio Pirata, Louras Geladas e Olhar 43. Ele também mostrou novas canções, como Herói Made in Brazil. Com quase quatro décadas na estrada, Paulo Ricardo se apresenta no Piauí Pop pela primeira vez.

Paulo Ricardo - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Paulo Ricardo

As estruturas tremeram quando Natiruts subiu ao Palco Torquato Neto. Com uma mistura única de reggae, rock, música brasileira e influências de música pop, o grupo cantou grandes sucessos como “Quero Ser Feliz Também" e “Liberdade Pra Dentro da Cabeça", músicas que estão na boca do povo há anos. O grupo Olodum encerrou a noite a penúltima noite de Piauí Pop e fez o público dançar juntos com as batidas da Bahia.

Natiruts - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Natiruts

Na última noite de evento, foi a vez de Negra Li fazer o público cantar. A artista abriu o set nacional com a típica mistura do rap com o pop acompanhada do Coral Imbá. Ela cantou grandes sucessos de sua carreira como “Guerreiro, guerreira” e o cover “Killing Me Soflty”, de Roberta Flack. A cantora também trouxe hits como Zóio de Lula e Um Minuto.

Negra Li - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Negra Li

O show de Criolo foi o penúltimo da noite e trouxe para o público teresinense as influências do samba, do hip-hop e do afrobeat mesclando as batidas do rap com o Soul e a MPB. Em sua estreia no festival, Criolo apresentou ao poppers grandes sucessos como “Ainda Há Tempo” e “Não Existe Amor em SP”. Esta última ganhou o prêmio de melhor canção do ano em 2011.

Criolo - (Jailson Soares/ODIA) Jailson Soares/ODIA
Criolo

Marcelo Falcão dispensa apresentações e fechou o Palco Torquato Neto fazendo o público vibrar com sucessos de sua carreira, abrindo o show com “Minha Alma”e “Pescador de Ilusões”, clássicos do O Rappa, e “Súplica Cearence”. Marcelo Facão presenteou fãs jogando toalhas para a plateia.

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