Um levantamento realizado pela Equatorial Piauí apontou que, de janeiro a outubro deste ano, foram contabilizados no estado mais de 365 Gwh de energia desviada ou furtada por conta de ligações clandestinas. Essa carga seria suficiente para abastecer Teresina por dois meses e meio e equivale a R$ 80 milhões não arrecadados pelo Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).
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Em 2023, foram realizadas mais de 101 mil inspeções no Piauí e identificadas 30 mil irregularidades. "Periodicamente fazemos fiscalização nas unidades consumidoras e, caso seja constatado alguma fraude, de imediato a situação é regularizada e assim coibimos a prática do furto de energia”, afirma o Gerente de Serviços Técnicos e Comerciais da Equatorial Piauí, Johnny Monteiro.
Ligações clandestinas trazem riscos ao usuário
O furto de energia, além de crime previsto no Código Penal Brasileiro (Art. 155 e 171), pode ocasionar diversos prejuízos ao sistema elétrico como sobrecarga e interrupção no fornecimento de energia. Pode ocasionar também acidentes elétricos, colocando em risco a segurança da população.
De acordo com o artigo 589 da resolução normativa nº 1000/2021 da ANEEL, cabe às distribuidoras realizarem ações permanentes contra o uso irregular de energia.
Como denunciar?
Em caso de suspeitas de irregularidades no fornecimento de energia, os consumidores podem denunciar nos canais de atendimento da Distribuidora, através do site equatorialenergia.com.br, Central de Atendimento por meio do 0800 086 0800 ou presencialmente nas agências de atendimento.
A Equatorial Piauí reforça que toda e qualquer intervenção na rede elétrica só deve ser realizada por profissionais habilitados pela distribuidora, porque estes são treinados e utilizam todos os equipamentos necessários para o exercício das atividades com segurança em campo.