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Piauí estuda implantação de modelo paraense de conservação do meio ambiente

Representantes da Secretaria de Meio Ambiente do Estado visitaram Belém para conhecer mais sobre o Mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal.

26/10/2024 às 09h05

26/10/2024 às 09h05

O Piauí está estudando implantar um modelo adotado pelo Estado do Pará para melhorar a conservação do meio ambiente e investir no desenvolvimento sustentável. Representantes da Secretaria Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh) visitaram nesta sexta (25) Belém do Pará, onde se encontraram com equipes da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) para conhecer mais sobre o Mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal, o REDD+.

Piauí estuda implantação de modelo paraense de conservação do meio ambiente - (Thomas Bauer/Instituto Sociedade, População e Natureza) Thomas Bauer/Instituto Sociedade, População e Natureza
Piauí estuda implantação de modelo paraense de conservação do meio ambiente

Dados do Instituto Pesquisa Ambiental da Amazônia (Ipam) mostram que o Piauí é o quarto estado brasileiro que mais emitiu gás carbônico com o desmatamento do Cerrado. A região do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) é a fronteira agrícola que mais lidera as emissões. Estes foi um dos fatores que levaram a Semarh a pensar para o Piauí a implantação de soluções bem sucedidas adotadas em outros estados.

Presente no encontro ocorrido em Belém, o secretário estadual do Meio Ambiente, Daniel Oliveira, destacou a importância da troca de conhecimentos entre o Piauí e o Pará. “A experiência paraense é fundamental para que possamos adaptar e implementar políticas eficazes em nosso estado. O REDD+ é uma oportunidade de alinhar conservação ambiental e desenvolvimento econômico, e queremos aprender com quem já está nessa jornada”, diz.

Representantes da Semarh visitaram o Pará para conhecer mais sobre o REDD+ - (Divulgação/Ccom) Divulgação/Ccom
Representantes da Semarh visitaram o Pará para conhecer mais sobre o REDD+

Como funciona o REDD+ adotado pelo Pará

O Mecanismo de Redução de Emissões por Desmatamento e Degradação Florestal (REDD+) implantado pelo Pará busca incentivar a preservação de florestar e a redução das emissões de gases de efeito estufa, promovendo a proteção da biodiversidade. O programa é desenvolvimento no âmbito da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança no Clima (UNFCC) para recompensar financeiramente países em desenvolvimento por seus resultados na redução de emissões de gases do efeito estufa provenientes do desmatamento e da degradação florestal.

O REDD+ busca incentivar a preservação de florestar e a redução das emissões de gases de efeito estufa - (Gabriel Jabur/ Agência Brasília) Gabriel Jabur/ Agência Brasília
O REDD+ busca incentivar a preservação de florestar e a redução das emissões de gases de efeito estufa

O REDD+ é basicamente uma estratégia de enfrentamento às mudanças climáticas criada com o objetivo de combater o desmatamento e promover a conservação florestal nos países em desenvolvimento. No conceito deste mecanismo, as florestas desempenham papel fundamental no combate às mudanças climáticas e incentiva a participação das comunidades locais.

O resultado da visita ao Pará para conhecer mais sobre o modelo de implantação do REDD+ deve influenciar na formulação de políticas públicas voltadas para a sustentabilidade e a preservação do meio ambiente no Piauí, segundo o que explicou o secretário Daniel Oliveira. A expectativa é que em breve novas iniciativas possam surgir a partir da troca de experiências.


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Com informações da Ccom