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Um total de 862 mil piauienses estão com as contas arrasadas, segundo dados no Serasa Experian referente a julho deste ano. O número representa que 35,40% da população adulta está inadimplente. O que pode assustar em um primeiro momento é na verdade o melhor desempenho entre todos os estados do Brasil.
A média nacional de inadimplência é de 43,72%. Comparado com o Rio de Janeiro, por exemplo, que possui 53,11% da população com dívidas em atraso, o Piauí alcançou 18 pontos a mais no ranking. A tendência observada pelo levantamento do Serasa é que a inadimplência continue caindo no Piauí, já que em junho o percentual era de 36,18% dos piauienses negativados.
As dívidas com bancos e cartões de crédito representam a maior parcela das dívidas e correspondem a 34,48%. Sem seguida, débitos com o varejo (14,70%) e financeiras (14,62%) são as maiores causas da inadimplência. Juntas, as dívidas dos piauienses somam R$ 3,3 milhões, uma média de R$ 3,8 mil per capita.
O Mapa de Inadimplência do Serasa revelou ainda que as pessoas entre 26 e 40 (36%) são as que mais possuem dívidas em atraso. Logo depois aparecem as faixas etárias 41 a 60 anos, com 33,7%, e as pessoas com mais de 60 anos, 17,4%.
Para a secretária do Desenvolvimento Econômico do Piauí, Janaínna Marques, o desempenho do Piauí é resultado da adesão da população aos programas do governo federal e as ações do governo do estado. A gestora disse que o retorno do crédito deverá ter reflexo no consumo em diversos setores.
“Ante à eficiente estratégia desenvolvimentista, o Piauí avançou em julho quase 70% das renegociações com o apoio do Programa Desenrola Brasil, do Ministério da Fazenda, com o estado destacando-se entre a média nacional de inadimplência neste mês passado. Como se pode observar, os piauienses estão aderindo às soluções apresentadas pelo novo modelo econômico para reinserir no mercado de trabalho e também do consumo”, comentou.
QUEDA NO DESEMPREGO
Segundo o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado em julho, o Piauí foi o estado que mais cresceu na geração de empregos no Brasil. A variação positiva foi de 1,29%, superior a média nacional que ficou em 0,36% assim também como a do Nordeste, que foi de 0,48%.
Queda no desemprego
Segundo o Cadastro-Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgado em julho, o Piauí foi o estado que mais cresceu na geração de empregos no Brasil. A variação positiva foi de 1,29%, superior a média nacional que ficou em 0,36% assim também como a do Nordeste, que foi de 0,48%.