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Rafael Fonteles e Lula assinam aditivo para conclusão da Transnordestina

O acordo garante um crédito de R$ 3,6 bilhões para a finalização da primeira fase da ferrovia.

29/11/2024 às 08h56

29/11/2024 às 08h56

O governador Rafael Fonteles participou, nesta quinta-feira (28), da assinatura do aditivo para a conclusão da Transnordestina, ao lado do presidente Lula. O acordo garante um crédito de R$ 3,6 bilhões para a finalização da primeira fase da ferrovia, que conectará Paes Landim (PI) ao Porto de Pecém (CE), com um repasse anual de R$ 1 bilhão até 2026. A obra, que abrange mais de mil quilômetros de trilhos, tem como objetivo fortalecer a logística de transporte de grãos, fertilizantes, cimento, combustíveis e minério, especialmente voltados para a exportação.

Rafael Fonteles e Lula assinam aditivo para conclusão da Transnordestina - (Divulgação) Divulgação
Rafael Fonteles e Lula assinam aditivo para conclusão da Transnordestina

O presidente Lula destacou a importância estratégica da Transnordestina, comparando-a a outras grandes obras do país, como o Canal do São Francisco. "Essa ferrovia vai transformar a vida de muita gente no Nordeste. Enfrentou diversos desafios, mas com vontade política conseguimos avançar. O país precisa de soluções logísticas mais eficientes, e a Transnordestina terá um papel fundamental nisso", afirmou. O primeiro trecho da ferrovia já está 70% concluído, com previsão de término até 2027, e o segundo até 2029.

Rafael Fonteles enfatizou que a Transnordestina será um marco para o desenvolvimento logístico do semiárido e para a economia do Nordeste. "Com 1.206 km de extensão, a ferrovia vai impulsionar a infraestrutura da região e integrar ainda mais os estados nordestinos", destacou.

Além da assinatura, o governador participou também da 15ª edição do Fórum de Governadores, onde foram discutidos temas como segurança, saúde, assistência social e a reforma tributária. Rafael ressaltou a necessidade de ajustes na proposta que tramita no Congresso, abordando questões como a função tributária, a gestão do ICMS sobre combustíveis e a maior autonomia para os fiscos estaduais. "A reforma tributária é um avanço importante, mas precisamos aperfeiçoar o texto para garantir um sistema mais eficiente e equilibrado", concluiu.


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