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A mãe da jovem Bárbara Teresa Ferreira de Sousa, de 19 anos, morta a tiros no bairro Parque Brasil, na zona Norte de Teresina, relatou viver sob constantes ameaças e perseguições após o assassinato da filha. Grávida de quatro meses, Bárbara foi morta no dia 3 de outubro em um crime que, segundo as autoridades, foi motivado por rivalidades entre facções criminosas.
"São almas sebosas, eu quero justiça. Quero que eles paguem. Eles acabaram com a minha vida. Não tenho mais sossego, estou sendo ameaçada, meus filhos também estão sendo ameaçados por esses vagabundos", desabafou Roseane de Jesus, mãe da vítima.
Nesta sexta-feira (22), a Polícia Civil prendeu dois suspeitos de envolvimento na morte de Bárbara. As prisões foram realizadas pelo Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico (Denarc) durante uma operação na zona Norte de Teresina. Com as prisões, já são cinco os detidos suspeitos de ligação com o caso, incluindo uma prima da vítima.
De acordo com o delegado Jarbas Lima, titular do Denarc, os suspeitos têm envolvimento com o tráfico de drogas na região da Grande Santa Maria da Codipi, área marcada por conflitos entre facções criminosas.
O assassinato de Bárbara deu início a uma onda de violência na região. Israel de Assis Damasceno dos Santos, apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC) e esposo da vítima, é acusado de ordenar execuções em retaliação à morte da jovem.
Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-PI), após a morte de Bárbara, ele rompeu a tornozeleira eletrônica e liderou uma série de homicídios, entre eles os de Jennifer Lourrane Gomes de Sousa (16 anos), Eliton Emanuel Patrício dos Santos (13 anos) e Francisco das Chagas Silva dos Santos (42 anos).
Roseane de Jesus, enquanto isso, clama por justiça: Ela disse que precisou deixar a residência onde vivia e que seus filhos, irmãos de Bárbara, estão com medo de ir à escola. “Eu peço justiça. Não durmo, não tenho sossego. Quero que eles sejam presos. Deus já levou o maior tesouro da minha vida”.
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