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Prestadora de serviço da Alepi é presa acusada da morte do ex-marido há 12 anos

Crime aconteceu em dia 19 de junho de 2011; Raimundo Nonato Sousa Silva, conhecido como ‘Cabeção’, que foi morto a tiros na Zona Norte de Teresina

16/09/2023 às 12h02

28/09/2023 às 16h47

Uma prestadora de serviço da Assembleia Legislativa do Piauí (Alepi), identificada como Luciana Sampaio da Cunha, de 38 anos, foi presa em sua residência na tarde dessa sexta-feira (15) após cumprimento de mandado de prisão no bairro São Joaquim, Zona Norte de Teresina. Ela é acusada de participação na morte do ex-companheiro, Raimundo Nonato Sousa Silva, conhecido como ‘Cabeção’, que foi executado a tiros em junho de 2011.

Segundo a polícia, a vítima e a acusada mantiveram um relacionamento por nove anos, tiveram dois filhos e à época do crime estavam separados. No dia 19 de junho de 2011, por volta das 19h, Raimundo Nonato foi até a casa de Luciana para pegar uma geladeira e um som emprestados, mas não conseguiu levar os aparelhos. Ela então teria ligado para o irmão, identificado como Geilson, que contratou Natanael da Costa Silva para assassinar a vítima.

Ainda de acordo as investigações da polícia, Luciana foi em uma motocicleta, junto com Natanael, até a casa de Raimundo, também na Zona Norte de Teresina. Após o crime, ela teria fugido na companhia do executor.

viatura Polícia Civil, Central de Flagrantes de Teresina - (Assis Fernandes/O Dia) Assis Fernandes/O Dia
viatura Polícia Civil, Central de Flagrantes de Teresina

Em entrevista ao Dia, o diretor de operações de trânsito da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), Fernando Aragão, informou que a mulher relatou em depoimento que sofria agressões, era extorquida pelo ex-companheiro e que não sabia da existência do mandado de prisão.

Divulgação/Governo do Piauí - (Diretor de operações de trânsito da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), Fernando Aragão) Diretor de operações de trânsito da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), Fernando Aragão
Divulgação/Governo do Piauí

“Ela disse que à época não aguentava mais apanhar do ex-companheiro e que relatava as agressões para irmão, que foi quem contratou Natanael para fazer a execução. A justiça entendeu que Luciana teve participação no crime por toda a dinâmica apresentada. Ela é uma prestadora de serviço da Alepi e, segundo ela, não sabia da existência do mandado de prisão”, relatou.

Fernando revelou ainda que Natanael, autor dos disparos, foi morto em confronto com a polícia anos depois de ter praticado a execução. “O irmão dela também chegou a falecer durante o andamento do processo. Luciana era a única parte viva no nesse processo”, disse.

Após a prisão, Luciana Sampaio foi levada à Central de Flagrantes para os procedimentos cabíveis ao caso.