O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público contra o piauiense Solirano Araújo Sousa, 48 anos, acusado de atacar mulheres na região da Mooca, zona Leste da capital paulista. Ele usava um Fiat Uno prata para abordar as vítimas em diferentes pontos d região e foi apelidado de ‘Maníaco do carro’ ou ‘Maníaco do Uno’.
Com a aceitação da denúncia, Solirano passa à condição de réu mesmo ainda estando foragido. Desde o dia 19 de setembro a polícia faz buscas na tentativa de localizá-lo. O piauiense foi denunciado pelo Ministério Público pelos crimes de sequestro-relâmpago e tentativa de extorsão com restrição de liberdade às vítimas. A denúncia foi oferecida pela titular da 3ª Promotoria Criminal da Cidade de São Paulo, Cláudia Aparecida Jeck Garcia na última terça (22).
Ao aceitar a denúncia e tornar Solirano réu, a juíza Eva Lobo Chaib Dias Jorge determinou ainda a prisão preventiva do piauiense justificando que, se continuar em liberdade, ele poderá cometer novos crimes. “Plenamente legal e necessária a prisão cautelar. A periculosidade do denunciado é inerente aos delitos por ele cometidos, bem como às circunstâncias do fato, neste caso concreto. A paz e a ordem públicas merecem ser resguardadas do provável cometimento de novos crimes pelo acusado”, afirmou a magistrada na decisão.
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Pelo menos sete mulheres foram vítimas de Solirano Araújo Sousa, de acordo com a Polícia Civil de São Paulo. Os ataques seguiam um padrão semelhante: o piauiense, conhecido como ‘Maníaco do carro’, se aproxima das vítimas em áreas públicas e, com uso de violência ou ameaça, tenta força-las a entrar em seu carro. As imagens feitas por câmeras de segurança mostram Solirano usando boné vermelho, óculos escuros e um casaco azul durante as abordagens.
As abordagens em geral eram feitas a mulheres que andavam sozinhas em locais movimentados. Segundo a polícia, todas as sete vítimas conseguiram escapar e buscar ajuda. Conforme a denúncia oferecida pelo MP, o piauiense abordava as mulheres para obriga-las a lhe transferir dinheiro via Pix com o objetivo de sustentar seu vício em entorpecentes.
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