O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) realiza, nesta terça-feira (7), a eleição para definir seu próximo presidente, que vai liderar as eleições municipais de 2024. Seguindo uma tradição estabelecida, espera-se que a ministra Cármen Lúcia assuma o cargo, sucedendo o atual presidente, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes.
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A votação é simbólica. Conforme a Constituição Federal, o presidente do TSE é selecionado dentre os ministros do STF que compõem a corte eleitoral, sendo Cármen Lúcia a próxima na linha de sucessão, devido à sua atual posição como vice-presidente do tribunal.
Antes de sua nomeação para o STF, Cármen Lúcia exerceu diversos cargos, incluindo advocacia e procuradoria do estado de Minas Gerais. Sua trajetória inclui também contribuições para a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e para a Conferência Nacional dos Advogados.
No âmbito eleitoral, Cármen Lúcia já ocupou a presidência do TSE entre 2012 e 2013, sendo a primeira mulher a alcançar esse posto.
Cármen Lúcia deve assumir a presidência em junho, quando Alexandre de Moraes deixa a corte. O ministro Nunes Marques será o vice.
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é o órgão máximo da Justiça Eleitoral no Brasil. Ele é responsável por organizar e supervisionar as eleições realizadas no país, tanto as eleições presidenciais, quanto as eleições para governadores, prefeitos, deputados estaduais e federais, senadores, entre outras. Além disso, o TSE também tem a função de julgar recursos e processos referentes à legislação eleitoral, garantindo a lisura e a legalidade do processo democrático no Brasil. O tribunal é composto por ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que são designados para atuar temporariamente na corte eleitoral.
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