O ministro do Desenvolvimento Social, Wellington Dias, disse em entrevista nessa terça-feira (26) que a população pobre e mais vulnerável do Brasil também contribui para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do país, mesmo que seja com a agricultura de subsistência, ou seja, tipo de agricultura cujo objetivo é a produção de alimentos para sobrevivência do produtor. A entrevista foi concedida ao programa Voz do Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC).
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As falas do ministro são relacionadas ao programa do Governo Federal, o Plano Brasil sem Fome, idealizado para retirar o país novamente do mapa mundial de subnutridos. Segundo ele, o conjunto de 80 ações e políticas públicas de 24 ministérios irão auxiliar para que o país alcance o feito novamente.
Wellington Dias destacou que a produção de alimentos de forma saudável é uma das premissas do plano. A produção dessa agricultura de subsistência, segundo ele, também auxiliará no PIB do país.
“É um plano que vai da produção, então nós estamos estimulando várias comunidades do Brasil a produzir alimento, e alimento saudável. É uma horta, uma produção de galinha, produção de ovos, de milho, de banana, para poder ter o alimento ali descentralizado. Um modelo como o Programa de Aquisição de Alimento (PAA): compra o alimento desses produtores, e aquele alimento fica ali mesmo para quem precisa na própria região”, ressaltou o ministro.
Bolsa Família
Na oportunidade, Wellington Dias fez um balanço dos investimentos do Governo Federal quanto ao Bolsa Família em 2023. De acordo com o ministro, o programa é importante a medida de ajuda na transferência de renda adequada à composição do beneficiário.
Neste ano, o Governo Federal passou a garantir o repasse de, no mínimo, R$ 600 por família inscrita e adotou uma nova cesta de benefícios que entrega valores complementares, de acordo com as particularidades de cada lar brasileiro.
“A gente fez um busca ativa e localizou 2,8 milhões de famílias, o que corresponde a cerca de 9 milhões de pessoas que estavam fora do programa. Agora o que a gente quer é alcançar mais beneficiários. Existem ainda algumas pessoas que ainda não chegamos, mas vamos chegar”, concluiu.