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“Mágico dos carros” é preso em Inhuma após sumir com mais de 200 veículos de clientes

Foi preso na cidade de Inhuma, a 249 Km de Teresina, um empresário conhecido como “Mágico dos Carros”, acusado de aplicar um golpe em diversos clientes em sua revendedora de veículos no Distrito Federal. Segundo a polícia, Jorge Torres Rodrigues desapareceu com mais de 200 veículos de diversos clientes e causou um prejuízo de mais de R$ 2,5 milhões às vítimas.

As investigações apontaram que o empresário fazia parte de um esquema criminoso e usava sua loja de revenda de veículos para enganar os clientes e obter vantagens ilícitas. As vítimas procuravam Jorge Torres para revender seus carros, fechavam um negócio, entregavam para ele os veículos, mas acabavam sem qualquer retorno.

Divulgação/PCDF
“Mágico dos carros” é preso em Inhuma após sumir com mais de 200 veículos de clientes

De acordo com a delegada Bruna Eiras, da 8ª Delegacia de Polícia Civil do Distrito Federal, foram registradas mais de 70 ocorrências de clientes lesados pelo empresário. O que chamou a atenção da polícia foi o fato de Jorge ter fechado sua loja “da noite para o dia” e ter desaparecido com os automóveis do pátio do estabelecimento sem deixar qualquer vestígio.

“Identificamos cinco pessoas envolvidas no esquema, sendo quatro homens e uma mulher. Dois deles foram presos no Distrito Federal, um foi detido em Goiás em posse de um dos carros das vítimas, e um casal foi preso em Inhuma, no Piauí”, detalhou a delegada Bruna. O homem preso no Piauí foi identificado como sendo Jorge Torres Rodrigues, dono da loja de revenda de carros e apontado como um dos líderes do esquema. Em Inhuma também recuperados mais dois veículos das vítima avaliados em aproximadamente R$ 200 mil reais. 

Divulgação/PCPI
Inquérito foi presidido pela delegada Brunas Eiras, da 8ª Delegacia do DF

A ação foi batizada de Operação Conexão Babilônia e resultou também no recolhimento de cinco celulares dos envolvidos no esquema e um notebook. Além disso, a polícia obteve ordem judicial para bloquear os bens e valores das contas bancárias dos investigados, o que soma R$ 2,5 milhões. Este valor deverá ser usado para ressarcir as vítimas.

“A ação foi um êxito e visou combater estelionato, apropriação indébita, associação criminosa e uso de documento falso por parte dos investigados. Eles agora se encontram à disposição da justiça”, finalizou a delegada Bruna Eiras. As penas, somadas, podem chegar a 18 anos de reclusão.


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