A nomeação de Nadir Nogueira como reitora da UFPI demorou seis meses para sair. A consulta universitária que a elegeu como primeiro nome da lista tríplice foi feita em maio. Em junho, o resultado da eleição foi homologado, mas Nadir só foi nomeada hoje (06). A demora, segundo a futura reitora, comprometeu o processo de transição entre a atual e a futura gestão.
Apesar de a nomeação de Nadir ter sido feita no prazo para o encerramento do mandato de Gildásio Guedes, o curto espaço de tempo para a transição pode impactar no planejamento de ações. Foi o que afirmou a professora em entrevista a O Dia nesta terça (06).
“A gente considera atraso porque esse processo todo poderia ter acontecido num tempo mais breve e teríamos condições de fazer uma transição mais tranquila, fazer relatórios do atual cenário, de como iríamos receber a UFPI. Todas as outras gestões tiveram essa transição com o tempo maior para, além de se apropriar do atual cenário, você planejar junto com a equipe de transição os 100 primeiros dias”, afirma Nadir.
A futura reitora da UFPI será empossada no dia 21 de novembro.
Assistência estudantil como prioridade
Assistência estudantil e melhorias na infraestrutura. São essas prioridades elencadas pela professora Nadir Nogueira, nomeada reitora da UFPI nesta terça (06). Em entrevista ao Portalodia.com a futura chefe da Administração Superior da instituição fala em construir um novo Restaurante Universitário em Teresina e melhorar as condições das residências universitárias, que, segundo ela, “estão caóticas”.
O principal desafio deve ser o financeiro. Nadir pontuou que desde 2015 a UFPI vem tendo seu orçamento reduzido e isso se agravou depois da pandemia. A futura reitora aguarda a conclusão de um relatório feito pela equipe de transição para saber numericamente qual o perfil que a instituição tem hoje tanto do ponto de vista financeiro quanto do ponto de vista de contingente atendido.
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Este diagnóstico deve contemplar deve contemplar aspectos de infraestrutura de laboratórios, infraestrutura predial, assistência estudantil e quantitativo de aluno. A partir dele, serão traçadas metas, métricas e será feita a avaliação do impacto esperado para os cem primeiros dias de gestão.
“Teremos até o dia 14 de novembro para que essa equipe comece a trabalhar. Os gestores que vão assumir as pastas de atividades fim ou meio vão propor, cada um, um planejamento para os próximos quatro anos com base neste diagnóstico e com base no que tratamos na campanha e no que escutamos da comunidade universitária na consulta. A gestão vai estar sempre em diálogo com o que a comunidade universitária espera no que ela diagnostica que precisamos fazer”, explica Nadir.
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