Neste sábado, 14 de outubro, os olhos do mundo se voltarão para o céu para observar um espetáculo: o eclipse anular do sol. O fenômeno astrofísico ocorre quando a lua passa entre a Terra e o sol, cobrindo a maior parte do disco solar, deixando apenas um “anel de fogo” brilhante ao redor da borda.
O eclipse anular solar do dia 14 de outubro será visível em todo o Brasil, em especial nas regiões Norte e Nordeste. Quem está no Piauí poderá ver o eclipse a partir das 16h. Em Teresina, o fenômeno estará visível às 16h41min.
Quem não conseguir ver o eclipse a olho nu poderá acompanhar a transmissão feita pelo Observatório Nacional na internet através do link https://www.youtube.com/watch?v=SoS0tV61z9Y. A transmissão em tempo real começará às 11h30 (Horário de Brasília).
O eclipse solar começará durante a manhã do dia 14 de outubro e será primeiro visto na Costa Oeste dos Estados Unidos. Com o passar das horas, o eclipse poderá ser observado de outros países do continente americano. O fenômeno será visto por último no Brasil, durante o pôr do sol.
Veja aqui se o eclipse será visível da sua região.
O que é um eclipse anular solar?
O eclipse anular solar acontece quando a lua passa entre a Terra e o sol, bloqueando toda ou a maior parte da luz solar em uma parte da superfície da Terra. A sombra mais escura, onde a luz do sol é bloqueada, é chamada de umbra. Em torno da umbra fica a sombra mais clara, chamada de penumbra. Na penumbra, a luz do sol é parcialmente bloqueada e o eclipse é visto como parcial.
O último eclipse anular do sol antes deste de outubro aconteceu em junho de 2021, mas não foi visível do Brasil. O próximo após o dia 14 deverá ocorrer somente em 02 de outubro de 2024.
Como observar o eclipse solar?
É recomendado não olhar diretamente para o sol nem mesmo com películas de raio-x ou óculos escuros. A exposição à luz solar diretamente, mesmo que por poucos segundos, pode causar danos à retina de modo irreversível.
Ainda segundo o médico, os riscos de se olhar para o sol durante o eclipse podem ser até maiores que sem a presença do fenômeno, já que os olhos podem receber mais facilmente os raios ultravioleta. Ele também alerta para os sinais de dano ocular após a observação.
“A luz reduzida dilata as pupilas, fazendo com que a radiação ultravioleta entre mais facilmente pelos olhos. Essa radiação solar intensa pode danificar permanentemente a retina, causando cegueira. Os sinais incluem visão embaçada, manchas cegas, sensibilidade à luz, dor nos olhos e distorção da visão. Se suspeitar de qualquer problema após a observação, deve procurar imediatamente atendimento médico”, destacou o profissional.
Existem duas formas de ver o eclipse anular do sol: de forma direta e indireta. A observação direta é feita sem uso de projeções e pode ser feita com uso de filtros de observação. A melhor opção é o filtro soldador número 14 ou maior (ISO 12312-2). Já a observação indireta pode ser feita através de uma projeção, sem o auxílio de qualquer instrumento ótico.