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Piauí é o segundo estado do Nordeste em produção de energia solar

Apesar dos piauienses reclamarem muito do calor no Estado, devido a forte incidência de raios solares, faz com que o Piauí se destaque, entre os demais do País, na produção de energias renováveis. Segundo o engenheiro eletricista e doutor em desenvolvimento e Meio Ambiente, Marcos Lira, o Piauí ocupa a terceira posição no ranking de energia solar centralizada, ou seja, gerada em grande quantidade, como nas usinas em Ribeiro do Piauí e São Gonçalo do Gurguéia.


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Já quando considerado apenas os estados do Nordeste, o Piauí ocupa o segundo lugar. Teresina também se destaca na produção de energias renováveis, ficando em segundo lugar entre as cidades brasileiras, a produzir energia solar de minigeração, ou seja, captadas em residências. A capital piauiense fica atrás somente de Cuiabá, no Mato Grosso.

De acordo com o pesquisador, há uma grande tendência de que, nos próximos anos, a energia gerada por hidroelétricas seja substituída pela energia renovável. Para ele, com a instalação de uma usina, tanto a cidade como a população só têm a ganhar.

“Existe o ganho econômico, pois quando uma usina é instalada em um município, de fato ela movimenta a cidade. Durante o processo de construção de uma usina, mil pessoas são deslocadas para trabalhar no local, e para o comércio, que fica aquecido”, disse.

Marcos Lira, engenheiro eletricista e doutor em desenvolvimento e Meio Ambiente, e o apresentador Douglas Cordeiro (Fotos: João Magalhães/ODIA)

Marcos Lira destaca, entretanto, que os municípios precisam compreender melhor sobre esse processo, especialmente com relação aos impactos ambientais. Ele comenta que as empresas que trabalham com a instalação de energia precisam fazer a compensação ambiental. “Investir em energia renovável tem o viés econômico, mas também tem o ambiental, onde pensamos nas gerações futuras, no desenvolvimento sustentável”, complementa.

Ainda de acordo com o engenheiro eletricista, ao optar pela instalação de energia solar em uma residência, o consumidor terá uma economia significativa e retorno desse investimento em poucos anos. "É um investimento bastante atrativo e com retorno em até três anos”, conclui.

Seminário Energia Sustentável

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