A segurança do Palácio de Karnak, sede do Poder Executivo do Piauí, deverá ser reforçada depois que o gabinete militar classificou a estrutura do local como deficitária não só para as autoridades, mas para todos os colaboradores que exercem suas funções nele e nos prédios circunvizinhos.
A justificativa foi apresentada no Projeto de Lei enviado para a Assembleia Legislativa solicitando alteração art. 19-A, da Lei nº 5.378, de 10 de fevereiro de 2004, para viabilizar operações militares planejadas não apenas pelo Comando-Geral da Corporação Miliar, mas também pelo chefe do Gabinete Militar da Governadoria. A medida busca prevenir ocorrências e articular o gerenciamento de crises, além de intensificar a segurança do palácio do governo.
O texto aprovado em primeira votação no plenário da Alepi na última quarta-feira (31) permite que o militar estadual poderá, em horário de folga da escala normal, participar, mediante aceitação voluntária, de operações militares planejadas pelo Comandante-Geral, com o fito de reforçar as atividades de manutenção e preservação da ordem pública, ou pelo Chefe do Gabinete Militar, neste caso limitado ao âmbito da Governadoria do Estado.
O governador Rafael Fonteles autorizou em janeiro deste ano em meio a invasão na sede dos Três Poderes, em Brasília, reforçar além da segurança do palácio, as sedes dos outros poderes. Dias depois, o secretário de Segurança, Chico Lucas, revelou que a inteligência das forças de segurança haviam interceptado mensagens estimulando uma invasão ao Palácio de Karnak.