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Frango Potiguar: Promotor diz que ainda não é possível saber quem atirou nos jovens

O promotor Regis de Moraes Marinho, da 15ª Promotoria de Justiça de Teresina, que atua no caso no caso que envolve o proprietário do Frango Potiguar revelou que ainda não é possível apontar qual dos três suspeitos efetuou os disparos contra os dois adolescentes em um sítio no povoado Anajá, zona rural leste de Teresina. Regis Marinho, contudo, afirmou que os indícios colhidos pela Polícia Civil apontam para o empresário João Paulo e/ou o advogado Guilherme de Carvalho.


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“Embora ainda não se possa apontar quem efetuou os disparos de arma de fogo que ceifaram as vidas das vítimas, há razoáveis indícios que apontam para João Paulo de Carvalho Gonçalves Rodrigues e/ou Guilherme de Carvalho Gonçalves Sousa como executores dos homicídios e da ocultação dos cadáveres”, disse. Nesta terça-feira (08), o delegado Bareta explicou que os dois adolescente, Luian Ribeiro de Oliveira (16) e Anael Natan Colin Souza da Silva (17), estavam de joelhos quando foram executados com tiros na nuca. 

Foto: Tony Silva, da O DIA TV

O promotor escreveu no seu parecer que os três presos nesta terça-feira (08) teriam participado ativamente do delito de cárcere privado qualificado e que não está descartada a hipótese que Francisco das Chagas Sousa ter aderido às demais condutas delitivas

O membro do Ministério Público divergiu da representação do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que pediu a prisão temporária dos suspeitos, e se manifestou pela prisão preventiva. Regis Marinho defendeu que o caso tem prova da existência do crime e indícios suficientes de autoria e do perigo gerado pela liberdade do indiciado.

O juiz Valdemir Ferreira Santos, da Central de Inquéritos de Teresina, decretou a prisão dos acusados e determinou o pedido de busca e apreensão domiciliar, o afastamento do sigilo de dados eletrônicos e do sigilo telefônico dos aparelhos que venham a ser apreendidos durante a execução da decisão judicial.