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Greve na coleta do lixo: Prefeitura acionará MP para pagar salários atrasados

A Prefeitura de Teresina revelou, após reunião emergencial na manhã desta terça (11), que acionará o Ministério Público do Trabalho para investigar o atraso nos salários de funcionários do Consócio Ambiental Teresina (CTA), responsável pelo serviço de coleta do lixo domiciliar e limpeza urbana da capital. A Prefeitura alega repasses milionários à empresa e buscará realizar o pagamento dos salários diretamente aos trabalhadores.

Os profissionais paralisaram atividades na última segunda (10) e reivindicam a regularização de salários e vale-alimentação que estariam em atraso. Nesta terça todo o serviço de recolhimento lixo e limpeza urbana da capital foi suspenso. 

O secretário de finanças da capital, Admilson Brasil, criticou os sucessivos atrasos da empresa. “Vamos buscar junto ao Ministério Público do Trabalho a possibilidade de pagar direto para os trabalhadores, não entendemos o motivo do atraso dos salários dos funcionários o atraso do pagamento dos carros alugados para fazer a coleta de lixo, nós não entendemos. O certo é que o município de Teresina pagou este ano R$ 48 milhões a empresa, ano passado mais de R$ 176 milhões, por que tanto atraso ? Atrasos de 8 meses nos carros coletores, atraso de pagamento dos funcionários e FGTS, queremos resguardar os trabalhadores”, afirmou.

FOTO: Ascom PMT

Após a reunião Dr. Pessoa prometeu solucionar o impasse. “A Prefeitura o Dr. Pessoa firme convocou os assessores de altíssima qualidade que tem uma qualidade para resolver o problema do lixo na capital do estado do Piauí, este foi o sentido da reunião. Tratando, ouvindo os atores que estavam presente, aproveitando as boas ideias e tendo um caminho que devemos trilhar e os técnicos estão dizendo os passos que nós vamos dar”, disse o prefeito.

Tanto a assessoria de comunicação da CTA, como o presidente do Sindicato dos Empregados de Empresas de Asseio e Conservação do Estado Do Piauí (Seeacep), Jonatas Miranda, foram procurados pela reportagem, porém não atenderam às chamadas.

Atraso compromete serviço essencial

O Procurador geral do município, Ari Ferreira, destacou que os meios jurídicos serão buscados e que o atraso no pagamento prejudica um serviço essencial.  “Tem medidas administrativas e medidas judiciais, vamos buscar o cumprimento do contrato. Também vamos buscar os órgãos de controle que fiscalizam essa relação de trabalho. Aparentemente está havendo o descumprimento das empresas com os seus trabalhadores, existem órgãos de fiscalização que serão devidamente comunicados. Esse atraso está comprometendo o fornecimento de um trabalho público essencial. Vamos discutir o pagamento direto aos trabalhadores”, finalizou. 

FOTO: Ascom PMT