A atual configuração do Solidariedade para a disputa de vaga na Câmara Federal é a que mais proporciona paridade entre os candidatos, defende o pré-candidato a deputado federal Mainha. Ele defende a estratégia montada pela sigla e comemora a não presença de deputados de mandato na composição da chapa.
“O que acontece aqui no Piauí é que alguns nomes que já têm sete, oito, novo dez mandatos, tem uma força muito grande, por estar no mandato, por ter prefeitos, por ter emendas, e acabam perpetuando uma vaga. Ficam muito só e não dão oportunidade de alternância política”, disse. “Quando você vai para um partido que os outros que estão disputando com você têm as mesmas condições, tem paridade de armas, não tem mandato, não tem emenda que com isso atende prefeito (é muito positivo)”, disse.
Foto: Jailson Saores / O Dia
Em entrevista ao O DIA, nesta quinta-feira (03), Mainha desabafou sobre o período que assumiu vaga de deputado federal como suplente logo após comentar as vagas perpetuadas por políticos tradicionais do estado.
“Não tivemos a oportunidade de ser deputado (federal) efetivo. Assumi a posição de suplência e na condição de suplente às vezes você não tem a independência do seu voto, porque quando o titular do mandato é de um partido que pensa diferente ou você vota de acordo ou ele retorna para votar de acordo com o partido. Você não tem a disponibilidade de recursos. Você fica com as mãos atadas”, afirmou.
A estratégia do deputado estadual Evando Gomes, presidente do Solidariedade, é que o partido mantenha uma cadeira da Câmara com uma votação entorno de 50 mil votos. Fernanda Gomes, Mainha e Silas Freire estão entre os nomes que brigam diretamente pela vaga.