O ex-superintendente do Incra no Piauí e pré-candidato a deputado estadual, Tiago Vasconcelos, não descarta deixar o PSD caso a fusão cruzada que é articulada entre MDB e PSD seja concretizada para as eleições deste ano. Para ele, a estratégia revolve problemas nos dois partidos, mas desestimula sua candidatura.
Leia também: João Vicente diz que não disputará nenhum cargo em 2022 e critica oposição no Piauí
“Resolve o problema com a chapa de candidatos a deputado federal do PSD, resolve o problema dos deputados estaduais do MDB e tem meu problema. E aí, quem resolve? Tenho que pensar. Sempre entrei pela porta da frente e se tiver de mudar alguma coisa será da mesma forma. Temos essa consideração, por isso vamos buscar o diálogo e a compreensão do que está acontecendo”, disse em entrevista ao O DIA.
Foto: Reprodução
Tiago comentou que a chapa de deputados estaduais no PSD poderia fazer até quatro deputados, com a filiação de Dr. Pessoa e coronel Carlos Augusto. Porém, as tratativas de lançar os deputados estaduais pelo MDB, prejudica sua estratégia. Ele já informou aos líderes da sigla as dificuldades que possui em seguir o partido na fusão.
“Nos manifestamos tanto ao deputado Júlio César como ao deputado Georgiano que não éramos favorável a esse entendimento. Soube que as tratativas avançaram no domingo, mas não recebi nada oficialmente. Mas é algo que se precisa analisar. Pensar bem”, reforçou Tiago Vasconcelos.
Ele demostrou gratidão ao deputado Júlio César pela sua indicação ao Incra, mas declarou que aguarda o retorno do parlamentar de uma agenda no litoral para uma conversa. “O deputado Júlio César e o deputado Georgiano, que estão em uma agenda no litoral, vou aguardar eles para a gente conversar e me posicionar depois que tiver uma compreensão de um cenário como um todo. Muda o cenário completamente, zera tudo e volta para o zero”, disse.