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União Brasil deve indicar vice de Sérgio Moro, acredita Renata Abreu

A deputada federal Renata Abreu, presidente nacional do Podemos, negou nesta quinta-feira (10), em Teresina, que tenha conversas com o União Brasil para que Sérgio Moro migre para a sigla recém homologada para ser candidato a presidente e garantir um maior volume de fundo eleitoral para a campanha. 


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Ela revelou, porém, que há convites de uma ala do União Brasil nesse sentido, mas disse acreditar que o ex-juiz permaneça no partido. Renata Abreu revelou que as tratativas com a sigla giram entorno de uma aliança, que teria Moro como candidato e o vice indicado pelo União Brasil.

Foto: Jailson Soares / O Dia

“Nós temos uma conversa com o União Brasil. Houve os convites de alguns membros do União Brasil, mas hoje o projeto foi construído no Podemos, o Sérgio Moro fica no Podemos e tem uma ala grande o União que quer uma aliança com Sérgio Moro. Vamos trabalhar na aliança partidária. Foi um pedido do União Brasil. Acho que é natural que em uma aliança eles tenham uma vice pelo tamanho do partido”, disse. 

Questionado pelo O DIA sobre a permanência no partido, Sérgio Moro disse que fica na sigla e está percorrendo o país para fortalecer o Podemos nos estados. “Sim. A gente está construindo uma aliança com outros partidos. Tem muita gente nos procurando. O que temos visto, e isso tem acontecido com todos os políticos, com todos os partidos é que as alianças vão ser feitas lá na frente. O que nos interessa é fazer uma aliança com as pessoas”, afirmou. 

Pesquisas

As pesquisas eleitorais de intenção de votos colocam o ex-ministro dividindo o terceiro lugar com o pré-candidato do PDT, Ciro Gomes. A presidente do Podemos, Renata Abreu, acredita que Moro tem potencial de crescimento e deve apresentar melhor desempenho a partir do segundo semestre. 

Foto: Jailson Soares / O Dia

“Quem alguém que está crescendo? A questão é que as pessoas são muito ansiosas. O eleitor brasileiro não está discutido política agora. É uma pequena parcela que está discutindo política. Se você pegar as pesquisa, as histórias das eleições, dificilmente você tem um candidato que cresce antes do segundo semestre”, disse.