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No Piauí, Moro propõe parceria público-privada para combater a pobreza

Durante encontro com empresários, Moro direcionou críticas ao modelo do programa Bolsa Família e do Auxílio Brasil.

10/02/2022 15:02

O pré-candidato a presidente pelo Podemos, o ex-juiz Sérgio Moro, declarou nesta quinta-feira (10) durante vista ao Piauí que a iniciativa privada e as organizações sociais são importantes para um projeto nacional de combate a miséria. O ex-ministro chegou a propor uma força tarefa para a criação de uma parceria público-privada para a erradicação da pobreza no Brasil. 


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“A gente quer criar uma força tarefa nacional de erradicação da pobreza que vai coordenar os esforços do país. Isso vai ser uma verdadeira missão. Utilizando parceria público-privada e o que a gente tem de melhor no serviço público e o que a gente tem de melhor nessas organizações sociais, que muitas vezes conseguem chegar nessas pessoas enquanto o estado não consegue. Queremos construir essa governança para a gente atacar as causas da pobreza”, disse.

Sem apresentar detalhes de como essa medida seria implementada em um eventual governo, Sérgio Moro explicou apenas que setores como Saúde e Educação como ferramentas fundamentais para a diminuição das desigualdades. “Ao invés de ficar aliviando a pobreza, queremos enfrentar as causas”, disse 

Antes, durante encontro com empresários, Moro já havia direcionado críticas ao modelo do programa Bolsa Família e do Auxílio Brasil. “No fundo eles ajudam a fechar a conta no final do mês, não tiram ninguém da pobreza. Salvo a muito longo prazo aparecem pessoas que conseguem deixar de ser dependente do estado. Queremos a ensinar a pescar e, não, dar o peixe”, comentou.


Foto: Jailson Soares / O Dia

O ex-juiz falou ainda em redução de impostos para o setor de combustíveis e energia elétrica para atacar que o ICMS no Piauí é um dos mais altos do país. Sérgio Moro criticou o presidente Bolsonaro e fez referência ao protagonismo que os governadores assumiram nas temáticas da vacina contra a Covid-19 e na economia. 

“A liderança tem que assumir responsabilidade para conduzir o país. Se a economia vai mal, se a Educação está ruim, se a gente está tendo inflação alta, se os juros a responsabilidade principal é de quem ocupa a cadeira do planalto, é do Bolsonaro. A liderança tem que a presentar projeto para tirar o país dessa situação. E, não, simplesmente transferir essa responsabilidade”, finalizou. 

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