A Polícia Civil do Piauí, por meio do Departamento Estadual de Repressão ao Narcotráfico realizou na manhã desta sexta-feira (26) a operação Denarc 17, para o cumprimento de 10 mandados de prisão contra pessoas suspeitas de envolvimento na venda de drogas sintéticas na zona leste da capital. Três pessoas foram presas: duas em Teresina e uma em Parnaíba. Os presos em Teresina são dois filhos do ex-deputado estadual Fernando Monteiro, falecido em dezembro de 2019, identificados como Fernando Filho e Lauro Monteiro.
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Além das duas prisões na capital, a operação está cumprindo mandados de prisão nos estados do Piauí, Ceará, Minas Gerais e Maranhão. Aqui no Estado, prisões deverão ocorrer também em Parnaíba. Segundo o delegado da Denarc, Samuel Silveira, as investigações tiveram início a partir de informações do fornecimento de drogas sintéticas originárias do Ceará.
“Estes foram os primeiros alvos operação, para combater vendas de drogas sintéticas e dar enfrentamento a essa droga, que circula com mais vigor na noite de Teresina e especialmente na zona leste da capital”, disse o delegado Samuel Silveira.
Uma médica, de identidade não revelada pela polícia, também está sendo procurada pela Polícia Civil por envolvimento com a venda das drogas sintéticas. As drogas sintéticas são aquelas produzidas a partir de uma ou várias substâncias químicas psicoativas que provocam alucinações no homem por estimular ou deprimir o sistema nervoso central. As drogas sintéticas possibilitam que uma pessoa veja, ouça e sinta algo sem que haja estímulo por perto para tais sensações.
Um dos filhos já foi preso por aplicar golpes em restaurantes de comida japonesa
Lauro Alberto Cavalcante Monteiro foi um dos presos na Operação Compras Online. Ele é um dos acusados de aplicar golpes em restaurantes de Teresina e causar um prejuízo de cerca de R$ 8 mil a um estabelecimento de venda de comidas orientais. Em entrevista ao O Dia, o delegado Filipe Bonavides deu detalhes de como funcionava o esquema criminoso. De acordo com ele, Mineiro, como mentor da quadrilha, obtinha dados de cartões de créditos de pessoas pela internet e através de aplicativos de mensagens. Então, ele inseria dados falsos em aplicativos de compras de comida e cooptava outras pessoas oferecendo descontos.
“A pessoa comprava e pagava para ele via pix, mas ele não mandava a comida para o endereço dela. Ou seja, ele aplicava o golpe no restaurante e ainda arrecadava o dinheiro de outras pessoas. A princípio, ele só comprava comida por aplicativo, mas ficou comprovado que ele tem envolvimento em outras atividades”, explicou o delegado.
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