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Graça Amorim assume mandato e PRD se torna maior partido da Câmara de Teresina

A suplente Graça Amorim (PRD) se tornou vereadora titular na Câmara de Municipal de Teresina nesta quinta-feira (9) após ser diplomada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-PI). Ela assumiu a vaga do vereador Leonardo Eulálio, que perdeu o mandato após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) cassar a chapa do Partido Liberal que disputou a eleição de 2020 por uso de candidaturas laranjas.

Após a recontagem dos votos e a diplomação no TRE-PI, Graça Amorim foi empossada na Legislativo Municipal. “Sempre confiei na Justiça do meu país, sobretudo o Tribunal Superior Eleitoral. O TSE vem dando decisões reiteradas de que as candidaturas femininas têm que ser respeitadas pelos partidos políticos. As mulheres não querem ser laranjas de ninguém. Elas querem ocupar o espaço de poder e têm competência para isso”, disse.

Jailson Soares / O DIA
Vereadora Graça Amorim

A vereadora também alfinetou o Progressistas, partido no qual ela foi candidata em 2020 e que a ajudou na ação que pediu a cassação da chapa adversária. O partido chegou a questionar ao TRE-PI que a vaga pertenceria ao terceiro suplente Vitor Linhares, já que a primeira suplente Graça Amorim deixou a sigla para o PRD e o segundo, Inácio Carvalho, se filiou ao PT. O pedido foi indeferido pela Júnia Maria Feitosa, da 1ª Zona Eleitoral de Teresina.

“A recontagem de votos foi hoje. O Progressistas demandou antes disso, de forma equivocada. Uma coisa que me move é a minha fé. Eles sabem que eu não cometi nenhuma infidelidade partidária, porque mudei na janela partidária. O Progressistas me ajudou, agora quer mudar de posição. Não cometemos nenhuma infidelidade, fomos tão leais que ajudamos o Progressistas sendo candidata a deputada federal em 2022”, disse.

Com a posse de Graça Amorim, o PRD se tornar a maior bancada na Câmara Municipal com oito vereadores, superando a bancada da federação PT/PV/PCdoB, que tem sete parlamentares. O PL, por sua vez, ficou sem representação. 

Cassação de Leonardo Eulálio

A ministra Isabel Gallotti, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ordenou a revogação do mandato do vereador Leonardo Eulálio (PL) e dos suplentes eleitos pelo partido no pleito de 2020 por violação da cota de gênero. A decisão da magistrada ocorreu após uma ação movida pelo Partido Progressistas (PP) e pela suplente de vereadora Graça Amorim, que alegou o uso de candidaturas fictícias pelo PL para contornar a exigência da cota de gênero.

Com a decisão, o único vereador eleito pela agremiação, Leonardo Eulálio, perde o mandato, bem como os suplentes e os demais votos angariados pela legenda, que a partir de agora tornam-se nulos perante a Justiça Eleitoral.

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