Um homem, identificado apenas como Gustavo, foi indiciado por furto suspeito de ter pegado o cartão de crédito do pai, um servidor público aposentado, e causar um prejuízo de R$ 18 mil. A informação foi confirmada ao PortalODia.com por meio delegado Kleydson Silva, da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI).
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Segundo a Polícia Civil, Gustavo realizou uma compra de R$ 18 mil no cartão de crédito do pai. A vítima suspeitou da transação e procurou às autoridades policiais para relatar sobre o fato, que culminou no paradeiro do homem.
Informações dão conta ainda que Gustavo teve auxílio de outras três pessoas, sendo eles Gledson Kayan Oliveira Mendes, preso nessa quarta-feira (21) em Teresina; e Ilgner Oliveira Bueno e Marcelo de Sousa Almeida, estes últimos que já possuem passagem pela polícia acusados por terem participação na Operação Prodígio.
“O proprietário da máquina deu algumas versões até cair no Ilgner que já havia sido preso na Operação Prodígio. A partir daí, fizemos a oitiva do Ilgner que informou que quem fez a transação foi o Gustavo”, frisa o delegado.
Conforme a polícia, a transação foi feita na máquina de cartões de crédito de Gledson Kayan, que, após investigações, foi identificado que o montante de R$ 18 mil havia sido dividido entre os quatro suspeitos.
O Gustavo não foi preso, pois contribuiu para a elucidação do crime e as investigações, mas foi indiciado por furto. O montando fruto do crime não foi devolvido ao servidor aposentado em razão da transação ter sido realizada com a senha do cartão de crédito.
Operação Prodígio
O grupo criminoso investigado pela Polícia Civil acusado de fraudar transações bancárias em agências piauienses era formado, em uma parte, por jovens entre 19 e 21 anos. Eles se passavam por médicos e engenheiros para conseguir abrir contas nos bancos utilizando dados pessoais falsos. Um deles, um rapaz de apenas 18 anos, foi preso na zona Sul de Teresina. A informação é do delegado Anchieta Nery, diretor de Inteligência da Secretaria de Segurança.
A organização criminosa, segundo ele, era composta por três núcleos principais: os líderes que operavam o esquema, as pessoas que eram cooptadas para se passar por clientes e abrir as contas nos bancos e o braço financeiro, formado inclusive por empresas fantasmas. Estas empresas eram usadas para lavar o dinheiro conseguido com o esquema angariar os valores usados para movimentar as contas e aumentar os limites de crédito.